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Covid: País tem 186 mortes em 24 h e média móvel em queda há mais de 1 mês

Brasil já registrou mais de 658 mil mortes causadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde - VINCENT BOSSON/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil já registrou mais de 658 mil mortes causadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: VINCENT BOSSON/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Colaboração para o UOL, em São Paulo

26/03/2022 18h29Atualizada em 26/03/2022 20h14

Nas últimas 24 horas o país registrou 186 mortes pela covid-19. A média móvel de óbitos pela doença está em queda há mais de um mês e ficou em 236 neste sábado (26). Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O levantamento não inclui os dados do Distrito Federal, que não divulga atualizações aos finais de semana.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como o mais confiável para acompanhar o avanço ou retrocesso da pandemia.

É o 33º dia seguido de queda do índice, que começou a cair em 22 de fevereiro.

Desde março de 2020, quando teve início a pandemia, 658.812 pessoas morreram em decorrência da covid no país.

Pelo 30º dia, o Brasil registra tendência de queda nas mortes pela doença, com -44%.

A variação é calculada comparando a média móvel atual com o mesmo índice de 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Quatro das cinco regiões registraram cenário de redução nos óbitos: Centro-Oeste (-36%), Nordeste (-47%), Norte (-37%) e Sul (-37%). Sudeste foi a única que apresentou estabilidade (-10%).

O DF e outros 22 estados seguiram a tendência de queda na média de óbitos. Tocantins (0%) e Maranhão (0%) estão estáveis. Pernambuco (37%) e Rondônia (45%) apresentaram aceleração no índice.

Desde ontem foram registrados 27.618 novos casos conhecidos de covid no país. O país soma 29.828.495 diagnósticos.

A média móvel de casos é de 30.684 e segue tendência de queda há seis dias (-33%). Apenas quatro estados estão em estabilidade: Amapá (-13%), Roraima (8%), Ceará (6%) e Sergipe (4%). As demais unidades da federação seguem a tendência de queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-53%)
  • Minas Gerais: queda (-44%)
  • Rio de Janeiro: queda (-30%)
  • São Paulo: queda (-43%)

Região Norte

  • Acre: queda (-78%)
  • Amazonas: queda (-71%)
  • Amapá: queda (-60%)
  • Pará: queda (-38%)
  • Rondônia: aceleração (45%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-53%)
  • Bahia: queda (-40%)
  • Ceará: queda (-74%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: queda (-48%)
  • Pernambuco: alta (37%)
  • Piauí: queda (-65%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-82%)
  • Sergipe: queda (-47%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: queda (-53%)
  • Goiás: queda (-19%)
  • Mato Grosso: queda (-68%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-58%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-49%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-50%)
  • Santa Catarina: queda (-67%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde informou hoje que foram notificadas 196 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas no Brasil. Desde o início da pandemia, houve 658.762 óbitos causados pela doença em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 29.922 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no Brasil, elevando o total de infectados para 29.832.179 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 28.464.436 casos recuperados da doença até o momento, com outros 708.981 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.