Covid: 160 milhões de brasileiros completam vacinação, 74,5% da população
O Brasil alcançou hoje (28) a marca de 160 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19. Ao todo, 160.074.934 brasileiros tomaram as duas doses ou a dose única de imunizante, o equivalente a 74,51% da população do país. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.
Entre ontem e hoje, 162.973 pessoas receberam a segunda dose e outras 518.727, a de reforço.
Devido a revisões de dados em Bahia, Ceará, Roraima e Santa Catarina, o total de primeiras doses e de doses únicas aplicadas nas últimas 24 horas em todo o Brasil ficou negativo: -47.307 e -10.632, respectivamente.
Desde o início da campanha de vacinação no Brasil, 175.407.232 habitantes foram vacinados com a primeira dose, o que representa 81,65% da população nacional. Já são 75.691.488 brasileiros imunizados com a dose de reforço.
Com relação a vacinação infantil, 10.459.544 crianças entre 5 e 11 anos tomaram a primeira dose, o correspondente a 51,02% da população desta faixa etária; 2.782.760 concluíram o ciclo vacinal (13,57%).
Nas últimas 24 horas, 24 estados atualizaram seus números referentes à vacinação.
Em termos percentuais, o estado de São Paulo ocupa a primeira posição entre aqueles com a maior parcela da população com vacinação completa: 84,11% de seus habitantes. A seguir, estão Piauí (81,48%), Ceará (77,28%), Rio Grande do Sul (76,7%) e Paraná (76,36%).
O Piauí se mantém na liderança com a maior porcentagem de vacinados com a primeira dose: 92,37% da população total. São Paulo (89,08%), Ceará (84,75%), Paraná (83,35%) e Rio Grande do Sul (83,35%) aparecem na sequência.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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