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Covid: 160,5 milhões de brasileiros completam vacinação, 74,7% da população

Mais de 160,5 milhões de brasileiros já completaram a vacinação contra a covid-19 - Adriano Ishibashi/FramePhoto/Estadão Conteúdo
Mais de 160,5 milhões de brasileiros já completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: Adriano Ishibashi/FramePhoto/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

30/03/2022 20h01

O Brasil alcançou hoje (30) a marca de 160,5 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19. No total, 160.507.838 brasileiros receberam a segunda dose ou a dose única de imunizante, o correspondente a 74,71% da população do país. O levantamento foi realizado pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, com base nos dados repassados pelas secretarias estaduais de saúde.

Desde as 20h de ontem, foram aplicadas 787.242 doses de vacina por todo o país. Neste intervalo, 219.255 pessoas tomaram a segunda dose. Também foram ministradas 9.565 primeiras e 587.828 de reforço neste período.

Devido a revisões nos dados de Espírito Santo e Santa Catarina, o total de doses únicas aplicadas entre ontem e hoje ficou negativo: -29.406.

Até o momento, 175.700.134 brasileiros foram imunizados com a primeira dose, o equivalente a 81,79% da população nacional. O total de vacinados com a dose de reforço chegou a 77.013.123.

Com relação à vacinação infantil, 10.628.290 crianças entre 5 e 11 anos receberam a dose inicial, o que representa 51,84% da população desta faixa etária; 3.110.942 concluíram o esquema vacinal (15,18%).

Entre ontem e hoje, 24 estados forneceram dados atualizados sobre a vacinação.

O estado de São Paulo apresenta a maior porcentagem da população com vacinação completa: 84,29% de seus habitantes. Na sequência, estão Piauí (81,67%), Ceará (77,97%), Rio Grande do Sul (76,89%) e Minas Gerais (76,48%).

Em termos percentuais, o Piauí lidera quanto à aplicação da primeira dose: 92,42% da população local. São Paulo (89,13%), Ceará (84,89%), Rio Grande do Sul (83,41%) e Paraná (83,35%) vêm a seguir.

Anvisa aprova uso emergencial de medicamento da Pfizer contra a covid-19

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou hoje a autorização temporária de uso emergencial do antiviral Paxlovid, produzido pela Pfizer. O medicamento é indicado para o tratamento de adultos que "não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado" de desenvolvimento da forma grave da doença.

"Todos os processos de medicamentos e vacinas contra a covid-19 submetidos à Agência foram exaustivamente avaliados por uma equipe multidisciplinar de servidores públicos que empenharam todos os seus esforços para que, no Brasil, fosse dado acesso a diferentes vacinas e tratamentos", ressaltou a diretora e relatora do processo, Meiruze Freitas.

A diretora também ressaltou que o medicamento não substitui a vacina, que continua sendo "a melhor estratégia para evitar a covid-19, as hospitalizações e os óbitos".

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.