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Covid: Média móvel de mortes fica em 168, menor número desde 17 de janeiro

Brasil já registrou mais de 661 mil mortes causadas pela covid-19 - Buda Mendes/Getty Images
Brasil já registrou mais de 661 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Buda Mendes/Getty Images

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e São Paulo

07/04/2022 18h14

A média móvel de mortes causadas pela covid-19 chegou ao patamar mais baixo já registrado desde o dia 17 de janeiro deste ano, quando ficou 160. Hoje, o índice marcou 168, ficando abaixo de 200 pelo sexto dia seguido. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.

Nas últimas 24 horas, o país registrou 253 mortes em decorrência da doença causada pelo coronavirus. Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rondônia, Roraima e Tocantins não registraram óbitos pela doença hoje. Desde o início da pandemia, foram 661.035 vidas perdidas no Brasil.

O país registra tendência de queda na média móvel pela covid-19 há 42 dias seguidos.

Todas as cinco regiões do país acompanham esse cenário nacional de redução nos óbitos: Centro-Oeste (-45%), Nordeste (-28%), Norte (-40%), Sudeste (-46%) e Sul (-35%). Na análise pormenorizada, 15 estados seguem essa tendência de queda. Seis estados e o Distrito Federal registram estabilidade e outros cinco, tendência de alta nas mortes pela covid. O índice do país ficou em -33%.

Este cálculo compara a média móvel de hoje com a de 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Além disso, foram 28.124 novos casos conhecidos da doença nas últimas 24 horas. Ao todo, o Brasil acumula 30.094.388 diagnósticos positivos.

A média móvel de casos conhecidos ficou hoje em 21.188 e segue com tendência de queda: -34% em relação a 14 dias atrás.

O indicador está há 18 dias seguidos em redução. O cenário de queda é registrado em 23 estados e no Distrito Federal. Outros quatro têm estabilidade e nenhum, aceleração.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-37%)
  • Minas Gerais: queda (-33%)
  • Rio de Janeiro: estabilidade (4%)
  • São Paulo: queda (-44%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: alta (67%)
  • Amapá: alta (100%)
  • Pará: estabilidade (-15%)
  • Rondônia: queda (-67%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-56%)
  • Bahia: queda (-61%)
  • Ceará: alta (50%)
  • Maranhão: queda (-64%)
  • Paraíba: queda (-75%)
  • Pernambuco: queda (-40%)
  • Piauí: queda (-33%)
  • Rio Grande do Norte: alta (433%)
  • Sergipe: alta (50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: queda (-55%)
  • Mato Grosso: queda (-29%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-35%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-67%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-27%)
  • Santa Catarina: estabilidade (-9%)

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 250 novas mortes causadas pela covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (7) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença provocou 660.973 óbitos em todo o país.

Pelos números da pasta, houve 26.502 casos confirmados de covid-19 em todo o território nacional entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 30.093.751 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 28.976.397 casos recuperados da doença até aqui, com outros 456.381 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.