País tem 105 novas mortes pela covid nas últimas 24 h; média móvel é de 111

Desde ontem, o Brasil registrou 105 novas mortes pela covid-19, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. A média móvel de mortes na última semana é de 111, e o total de óbitos pela doença subiu para 661.960.

Também nas últimas 24 horas foram contabilizados 13.347 novos casos conhecidos de coronavírus. No acumulado, são 30.242.790 diagnósticos da doença desde março de 2020.

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A média móvel de casos conhecidos desta sexta-feira (15) foi de 17.154. Ontem (14), o indicador ficou abaixo de 20 mil pela primeira vez desde o início de janeiro deste ano. O cálculo é considerado por especialistas como o mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. Ele é feito a partir da média de mortes, ou de casos, dos últimos sete dias.

Acre, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins não divulgaram atualização de casos e mortes pela doença nesta sexta. Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte e Rondônia não registraram mortes.

Pelo 50º dia seguido, a média móvel de mortes apresentou tendência de queda (-44%). Todas as regiões do país acompanham o cenário nacional de redução do indicador: Centro-Oeste (-37%), Nordeste (-22%), Norte (-37%), Sudeste (-45%) e Sul (-43%).

A tendência de queda é verificada em 18 estados. Já quatro e mais o DF registram estabilidade e três estados têm aceleração. Este cálculo compara a média móvel de hoje com a de 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

A média móvel de casos conhecidos está há 26 dias em tendência de redução (-28%). O mesmo cenário é registrado em 20 estados. Outros quatro têm estabilidade, enquanto Espírito Santo (18%), Acre (1.253%) e Distrito Federal (47%) estão em aceleração.

Como muitos Estados não publicam com regularidade informações sobre o número de vacinas aplicadas em fins de semana e feriados, o consórcio de veículos de imprensa, a partir de agora, só publicará esses dados em dias úteis. A coleta e divulgação de números de casos de covid e mortes decorrentes da doença continuará sendo diária.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

• Espírito Santo: alta (25%)

• Minas Gerais: queda (-45%)

• Rio de Janeiro: não divulgou dados hoje

• São Paulo: queda (-57%)

Região Norte

• Acre: não divulgou dados hoje

• Amazonas: queda (-17%)

• Amapá: queda (-100%)

• Pará: estabilidade (-13%)

• Rondônia: queda (-78%)

• Roraima: não divulgou dados hoje

• Tocantins: não divulgou dados hoje

Região Nordeste

• Alagoas: queda (-26%)

• Bahia: queda (-42%)

• Ceará: queda (-56%)

• Maranhão: queda (-60%)

• Paraíba: queda (-100%)

• Pernambuco: queda (-28%)

• Piauí: queda (-63%)

• Rio Grande do Norte: alta (50%)

• Sergipe: queda (-43%)

Região Centro-Oeste

• Distrito Federal: não divulgou dados hoje

• Goiás: queda (-25%)

• Mato Grosso: queda (-72%)

• Mato Grosso do Sul: queda (-77%)

Região Sul

• Paraná: alta (56%)

• Rio Grande do Sul: queda (-48%)

• Santa Catarina: estabilidade (10%)

Dados do governo

Segundo o Ministério da Saúde, foram 111 novas mortes desde ontem, contabilizando 661.907 óbitos em todo o país.

Ainda segundo o governo federal, houve 13.278 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje, elevando para 30.247.302 o total de infectados; 29.199.903 casos são considerados recuperados da doença, enquanto outros 385.492 estão em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.