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Covid: Brasil tem média móvel de 103 mortes com 33 novos óbitos em 24 h

Brasil se aproxima da marca de 662 mil mortes causadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde - Ricardo Moraes/Reuters
Brasil se aproxima da marca de 662 mil mortes causadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: Ricardo Moraes/Reuters

Colaboração para o UOL, em São Paulo

16/04/2022 19h08Atualizada em 16/04/2022 23h57

O Brasil registrou 33 novas mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas, com a média móvel de 103 e um total de 661.993 óbitos desde o início da pandemia. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte.

A média móvel de casos conhecidos deste sábado (16) foi de 14.910. O cálculo é considerado por especialistas como o mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. Ele é feito a partir da média de mortes, ou de casos, dos últimos sete dias.

Desde ontem, foram 3.049 novos casos conhecidos de coronavírus. No acumulado, são 30.245.839 diagnósticos da doença desde março de 2020.

Amapá, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Tocantins não divulgaram atualização de casos e mortes pela doença neste sábado.

Acre, Alagoas, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná e Sergipe não registraram mortes.

Pelo 51º dia seguido, a média móvel de mortes apresentou tendência de queda (-46%). Todas as regiões do país acompanham o cenário nacional de redução do indicador: Centro-Oeste (-37%), Nordeste (-22%), Norte (-45%), Sudeste (-42%) e Sul (-50%).

Este cálculo compara a média móvel de hoje com a de 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

A média móvel de casos conhecidos está há 27 dias em tendência de redução (-35%).

Como muitos Estados não publicam com regularidade informações sobre o número de vacinas aplicadas em fins de semana e feriados, o consórcio de veículos de imprensa, a partir de agora, só publicará esses dados em dias úteis. A coleta e divulgação de números de casos de covid e mortes decorrentes da doença continuará sendo diária.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (31%)
  • Minas Gerais: queda (-57%)
  • Rio de Janeiro: não divulgou dados hoje
  • São Paulo: queda (-62%)

Região Norte

  • Acre: queda (-50%)
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: não divulgou dados hoje
  • Pará: queda (-17%)
  • Rondônia: não divulgou dados hoje
  • Roraima: não divulgou dados hoje
  • Tocantins: não divulgou dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-42%)
  • Bahia: queda (-50%)
  • Ceará: queda (-55%)
  • Maranhão: queda (-75%)
  • Paraíba: queda (-100%)
  • Pernambuco: queda (-26%)
  • Piauí: queda (-63%)
  • Rio Grande do Norte: não divulgou dados hoje
  • Sergipe: queda (-50%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: não divulgou dados hoje
  • Goiás: queda (-28%)
  • Mato Grosso: queda (-71%)
  • Mato Grosso do Sul: queda (-73%)

Região Sul

  • Paraná: alta (58%)
  • Rio Grande do Sul: queda (-51%)
  • Santa Catarina: estabilidade (-9%)

Dados do governo

O Ministério da Saúde informou que foram registradas 31 novas mortes desde ontem. O total de mortes, nos cálculos do governo, é de 661.938 óbitos.

A pasta divulgou 2.775 novos casos conhecidos de covid nas últimas 24 horas, elevando o total de infectados para 30.250.077. O governo considera 29.206.243 casos recuperados da doença e afirma que há outros 381.896 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.