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Covid: 163,3 milhões de brasileiros completam vacinação, 76% da população

Mais de 163,3 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 - Adriano Ishibashi/Framephoto/Estadão Conteúdo
Mais de 163,3 milhões de brasileiros completaram a vacinação contra a covid-19 Imagem: Adriano Ishibashi/Framephoto/Estadão Conteúdo

Ricardo Espina

Colaboração para o UOL, em São Paulo

19/04/2022 20h01

O Brasil alcançou hoje (19) a marca de 163,3 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19. Já são 163.372.772 brasileiros imunizados com as duas doses ou a dose única contra a doença, o equivalente a 76,05% da população nacional. O levantamento é do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL participa, com base nas informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Nas últimas 24 horas, 422.213 pessoas concluíram o esquema vacinal no país - destas, 420.185 receberam a segunda dose e outras 2.028, a única. Neste período, também houve a aplicação de 106.014 primeiras e 282.514 de reforço, com um total de 810.741 doses ministradas entre ontem e hoje.

Até aqui, o número de vacinados com a primeira dose chegou a 176.905.008, o correspondente a 82,35% da população do país. O total de pessoas imunizadas com a dose de reforço é de 84.066.857.

Com relação à vacinação infantil, 11.550.733 crianças entre 5 e 11 anos tomaram a dose inicial, o que representa 56,34% da população desta faixa etária; 4.767.778 finalizaram o ciclo vacinal (23,26%).

Desde as 20h de ontem, 25 estados atualizaram seus dados de vacinação.

Em termos percentuais, o estado de São Paulo continua na liderança entre aqueles com a maior parcela da população com vacinação completa: 85,23% de seus habitantes. Piauí (84,14%), Santa Catarina (80,11%), Ceará (79,9%) e Paraná (78,98%) vêm a seguir.

O Piauí se mantém na primeira posição quanto à aplicação da primeira dose: 92,92% da população local. Na sequência, estão São Paulo (89,39%), Ceará (85,68%), Paraná (85,12%) e Pernambuco (83,85%).

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.