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Rio deve aplicar 4ª dose contra covid a maiores de 60 anos ainda em abril

Idosos acima de 80 anos já têm a recomendação do ministério da Saúde - Getty Images
Idosos acima de 80 anos já têm a recomendação do ministério da Saúde Imagem: Getty Images

Do UOL, em São Paulo

19/04/2022 16h08Atualizada em 19/04/2022 17h51

A Prefeitura do Rio de Janeiro deve aplicar, ainda em abril, a quarta dose de vacinas da covid-19 para pessoas acima de 60 anos. Essa será a segunda dose de reforço para idosos.

O anúncio foi feito pelo prefeito Eduardo Paes (PSD) hoje. Pelo Twitter, ele disse que fez um pedido ao secretário Municipal de Saúde, Rodrigo Prado.

"Acabei de solicitar ao novo secretário de saúde Rodrigo Prado, que organize a aplicação da segunda dose de reforço para as pessoas acima de 60 anos ainda no mês de abril", disse Paes.

Ao UOL a Secretaria Municipal de Saúde do Rio disse que "aguarda envio de novas doses da vacina pelo Ministério da Saúde" para programar a ampliação da segunda dose de reforço para o público acima de 60 anos.

O governo de São Paulo também iniciou a aplicação da quarta dose contra a covid-19 para maiores de 60 anos. Já no DF (Distrito Federal), o governo começou a aplicar o segundo reforço para idosos que tenham 70 anos ou mais. É preciso respeitar um intervalo de pelo menos quatro meses a partir da primeira dose de reforço.

Saúde recomenda 2ª dose de reforço para idosos

No último dia 23 de março, o ministério da Saúde publicou uma nota técnica recomendando que os estados e municípios apliquem a segunda dose de reforço da vacina contra covid-19 na população com 80 anos ou mais. A estimativa da pasta é de que 4,6 milhões de brasileiros sejam beneficiados com a quarta dose.

A orientação é para seja priorizado o imunizante da Pfizer. Mas, de maneira alternativa, podem ser usadas as vacinas da Janssen e Astrazeneca, independentemente da dose utilizada anteriormente. "O intervalo deve ser de quatro meses após a primeira dose de reforço", disse a pasta, em nota.

Segundo a pasta, a recomendação foi discutida pelos especialistas da CTAI (Câmara Técnica Assessora em Imunizações), que consideraram a situação epidemiológica do Brasil e a redução da efetividade das vacinas entre as pessoas mais velhas.

"Segundo os estudos, a diminuição da efetividade das vacinas em idosos, a partir de 3 a 4 meses depois da aplicação, também pode ser explicada pelo envelhecimento natural do sistema imunológico, o que exige uma estratégia diferenciada para a proteção desse grupo", diz o ministério.