Covid: Brasil completa dois meses com média móvel em queda

A média móvel de mortes pela covid-19 completou dois meses em queda e, hoje, ficou em cem registros. Já nas últimas 24 horas foram 76 óbitos, de acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes ou de casos dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.

Relacionadas

Paes suspende exigência do passaporte da vacina contra covid no Rio

No mundo das vacinas, há um antes e depois da covid-19

Contágios de covid-19 em Pequim provocam testes em larga escala e temor de lockdown

Alagoas, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Piauí, Paraná, Roraima, Rio Grande do Sul e Sergipe, não registraram óbitos pela doença nesta segunda-feira (25). Já o Amapá e o Espírito Santo não atualizaram os dados de mortes e casos. Ao todo, desde o início da pandemia, foram 662.777 vidas perdidas no Brasil em decorrência da covid-19.

Três das cinco regiões do país acompanham o cenário nacional de redução na média móvel de mortes: Centro-Oeste (-56%), Nordeste (-19%), e Sudeste (-33%). Já em estabilidade estão Norte (-4%) e Sul (-7%).

Além disso, 14 estados e o Distrito Federal tiveram queda na média de mortes pela covid. Já oito estados registraram estabilidade e outros dois tiveram elevação nos registros.

Este cálculo compara a média móvel de hoje com a de 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade.

Além disso, foram 8.195 novos casos conhecidos da doença nas últimas 24 horas. Ao todo, desde o início da pandemia, o Brasil acumula 30.353.592 testes positivos registrados.

A média móvel de casos ficou em 13.588, chegando ao quinto dia consecutivo abaixo de 14 mil. O indicador está há 36 dias em tendência de redução (hoje em -33%), com todas as regiões do país acompanhando esse cenário. Já entre as unidades da federação, 19 registram queda, sete têm estabilidade e uma, aumento.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

• Espírito Santo: não divulgou dados hoje

• Minas Gerais: estabilidade (15%)

• Rio de Janeiro: queda (-47%)

• São Paulo: estabilidade (-15%)

Região Norte

• Acre: alta (100%)

• Amazonas: queda (100%)

• Amapá: não divulgou dados hoje

• Pará: estabilidade (15%)

• Rondônia: estabilidade (-14%)

• Roraima: estabilidade (0%)

• Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

• Alagoas: queda (-71%)

• Bahia: queda (-40%)

• Ceará: queda (-44%)

• Maranhão: queda (-75%)

• Paraíba: estabilidade (0%)

• Pernambuco: queda (-34%)

• Piauí: queda (-100%)

• Rio Grande do Norte: queda (-56%)

• Sergipe: queda (-75%)

Região Centro-Oeste

• Distrito Federal: queda (-36%)

• Goiás: queda (-60%)

• Mato Grosso: queda (-60%)

• Mato Grosso do Sul: queda (-78%)

Região Sul

• Paraná: queda (-39%)

• Rio Grande do Sul: estabilidade (-13%)

• Santa Catarina: alta (26%)

Dados do governo

O Brasil registrou 76 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como indica o boletim divulgado hoje (25) pelo Ministério da Saúde. A doença já provocou 662.722 óbitos em todo o país.

De ontem para hoje, houve 6.456 casos confirmados de covid-19 no país, ainda segundo os dados do ministério. O total de infectados subiu para 30.355.919 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 29.411.813 casos recuperados da doença até agora, com outros 281.384 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.