Covid: Média móvel de mortes fica em 93 e é a menor do ano
A média móvel de mortes pela covid-19 de hoje é a menor já registrada no ano. O índice, que está estável, ficou em 93. Pela primeira vez em seis dias, o número voltou a ficar abaixo de 100. Nas últimas 24 horas foram 51 novos óbitos no Brasil. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
A média móvel é considerada por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia. O índice é calculado a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias.
Acre, Amazonas, Ceará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe, e Tocantins não notificaram mortes pela doença nesta quarta-feira (4). Já o Espírito Santo não atualizou os dados. Ao todo, desde o início da pandemia, foram 663.816 vidas perdidas no Brasil.
Em todo o país, a média móvel registra variação de -7%, o que indica tendência de estabilidade. Se o valor fica acima de 15%, tendência é de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, com hoje, estabilidade.
Três das cinco regiões do país acompanham a tendência nacional de estabilidade nos óbitos: Nordeste (0%), Norte (4%) e Sudeste (2%). Já o Centro-Oeste teve alta, de 112%, e o Sul teve queda de -28%.
Além disso, sete estados tiveram estabilidade na média de mortes. Outros sete estados registraram alta, enquanto 11 estados e o Distrito Federal tiveram queda nos registros.
Também nas últimas 24 horas o país registrou 20.556 novos casos conhecidos da doença. Com isso, são 30.499.177 testes positivos da doença.
A média móvel de casos ficou em 14.855 registros. Após 39 dias em queda, o indicador segue estável pelo sexto dia consecutivo - hoje variou 8% na comparação com o de 14 dias atrás.
Duas das cinco regiões do país acompanham esse cenário: Nordeste (-2%) e Sul (4%). Já o Centro-Oeste (42%) e o Norte (43%) têm alta, enquanto o Sudeste tem queda, de -18%. Já entre as unidades da federação, 11 registram queda, seis têm estabilidade e 10, aumento.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:
Região Sudeste
- Espírito Santo: não divulgou dados hoje
- Minas Gerais: queda (-34%)
- Rio de Janeiro: alta (50%)
- São Paulo: estabilidade (3%)
Região Norte
- Acre: queda (-100%)
- Amazonas: queda (-100%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: alta (20%)
- Rondônia: queda (-50%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-25%)
- Bahia: queda (-50%)
- Ceará: estabilidade (-7%)
- Maranhão: alta (600%)
- Paraíba: alta (100%)
- Pernambuco: queda (-21%)
- Piauí: estabilidade (0%)
- Rio Grande do Norte: queda (-56%)
- Sergipe: queda (-33%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-45%)
- Goiás: alta (200%)
- Mato Grosso: alta (100%)
- Mato Grosso do Sul: alta (150%)
Região Sul
- Paraná: queda (-41%)
- Rio Grande do Sul: queda (-56%)
- Santa Catarina: estabilidade (-15%)
Dados do governo
Nas últimas 24 horas, foram notificadas 65 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil, como mostra o boletim divulgado hoje (4) pelo Ministério da Saúde. O total de óbitos causados pela doença em todo o país chegou a 663.759.
Pelos números do ministério, houve 20.072 testes positivos para o novo coronavírus no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 30.502.501 desde o começo da pandemia.
Segundo o governo federal, houve 29.602.372 casos recuperados da doença até agora, com outros 236.370 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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