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Covid: Média móvel de mortes completa uma semana abaixo de 100

Brasil já registrou mais de 664 mil mortes causadas pela covid-19  - SAULO ANGELO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Brasil já registrou mais de 664 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: SAULO ANGELO/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

10/05/2022 18h30Atualizada em 10/05/2022 20h46

A média móvel de mortes por covid-19 no Brasil completou uma semana abaixo de 100. Hoje, o índice ficou em 97. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.

Nas últimas 24 horas foram registradas 195 mortes no país. Ao todo, 12 estados não tiveram óbitos nesta terça-feira: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e Tocantins. No Brasil, 664.443 pessoas morreram por conta da doença causada pelo coronavírus.

Pelo 8º dia consecutivo, a média móvel de mortes segue estável, com variação de -2%. Se o valor fica acima de 15%, a tendência é de alta; abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, como hoje, estabilidade.

Duas regiões do país acompanham essa tendência de estabilidade nos óbitos: Centro-Oeste (9%) e Sudeste (-9%). Já outras duas têm tendência de alta: Norte (20%) e Sul (33%), enquanto o Nordeste registra queda, de -39%.

Na análise por unidade federativa, nove estados apresentam estabilidade na média de mortes e outros nove, alta. Já o Distrito Federal e oito estados tiveram queda.

Além disso, o país teve hoje 20.589 novos casos conhecidos da doença, chegando a 30.590.994 testes positivos desde o início da pandemia.

A média móvel de casos ficou em 16.053. Pelo 3º dia seguido, o indicador registra tendência de alta, e hoje variou 29% em relação a 14 dias atrás.

Três regiões do país acompanham esse cenário: Centro-Oeste (24%), Norte (33%) e Sul (20%). Já outras duas registram tendência de estabilidade: Nordeste (6%) e Sudeste (-7%).

Já entre as unidades da federação, 13 registram tendência de alta; sete de estabilidade e outras sete, de queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: estabilidade (0%)
  • Minas Gerais: alta (87%)
  • Rio de Janeiro: queda (-32%)
  • São Paulo: estabilidade (1%)

Região Norte

  • Acre: queda (-100%)
  • Amazonas: queda (-100%)
  • Amapá: alta (100%)
  • Pará: queda (-36%)
  • Rondônia: queda (-67%)
  • Roraima: queda (-100%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: alta (67%)
  • Bahia: estabilidade (-7%)
  • Ceará: alta (100%)
  • Maranhão: alta (100%)
  • Paraíba: queda (-50%)
  • Pernambuco: estabilidade (-13%)
  • Piauí: estabilidade (0%)
  • Rio Grande do Norte: alta (600%)
  • Sergipe: estabilidade (0%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: estabilidade (0%)
  • Goiás: alta (26%)
  • Mato Grosso: queda (-78%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (43%)

Região Sul

  • Paraná: alta (45%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (2%)
  • Santa Catarina: estabilidade (-66%)

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, foram notificadas 198 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil, como indica o boletim divulgado hoje (10) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença causou 664.390 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 20.143 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, aumentando o número de infectados para 30.594.388 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 29.681.120 casos recuperados de covid-19 até o momento, com outros 248.878 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.