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Covid: Brasil ultrapassa 665 mil mortes desde o início da pandemia

Brasil está perto de alcançar a marca de 665 mil mortes provocadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde - Antônio Molina/Zimel Press/Estadão Conteúdo
Brasil está perto de alcançar a marca de 665 mil mortes provocadas pela covid-19, de acordo com o Ministério da Saúde Imagem: Antônio Molina/Zimel Press/Estadão Conteúdo

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

16/05/2022 18h09

O Brasil ultrapassou as 665 mil mortes por covid-19 hoje. Com 89 novos óbitos nas últimas 24 horas, somam-se 665.056 vidas perdidas para a doença desde o início da pandemia. A média móvel ficou em 115. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.

Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins não tiveram óbitos nesta segunda-feira (16).

Hoje, a variação da média móvel de mortes ficou em -2% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, a tendência é de alta; abaixo de -15%,queda; entre 15% e -15%, como hoje, estabilidade.

Apenas o Centro-Oeste segue tendência nacional de estabilidade, com variação de -1% nos últimos 14 dias. Outras quatro regiões do país tendem à queda na média móvel de mortes: Nordeste (-55%), Norte (-35%), Sudeste (-35%) e Sul (-39%).

Na análise por unidade federativa, seis estados apresentam tendência de estabilidade na média de mortes e outros sete e o Distrito Federal, de alta. Em 13 estados, a tendência é de queda.

Além disso, o país teve hoje 14.873 novos casos conhecidos da doença, completando 30.698.711 testes positivos desde o início da pandemia. A média móvel de casos ficou em 18.329 e hoje variou 23% em relação a 14 dias atrás. O indicador está há nove dias em tendência de alta.

Três regiões do país acompanham esse cenário: Centro-Oeste (36%), Norte (54%) e Sul (52%). Já o Nordeste tende à estabilidade, com variação de -9%, e o Sudeste, à queda, com -16%.

Entre as unidades da federação, 14 registram tendência de alta; seis de estabilidade e outras 7, de queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:

Região Sudeste

  • Espírito Santo: queda (-50%)
  • Minas Gerais: queda (-39%)
  • Rio de Janeiro: queda (-66%)
  • São Paulo: alta (76%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: queda (-100%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-55%)
  • Rondônia: alta (20%)
  • Roraima: queda (-75%)
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: queda (-40%)
  • Bahia: alta (36%)
  • Ceará: alta (50%)
  • Maranhão: queda (-100%)
  • Paraíba: queda (-60%)
  • Pernambuco: queda (-40%)
  • Piauí: estabilidade (0%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-100%)
  • Sergipe: queda (-100%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (67%)
  • Goiás: estabilidade (-15%)
  • Mato Grosso: queda (-29%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (100%)

Região Sul

  • Paraná: alta (92%)
  • Rio Grande do Sul: alta (68%)
  • Santa Catarina: estabilidade (5%)

Dados do governo

Foram notificadas 69 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas, como indica o boletim divulgado hoje (16) pelo Ministério da Saúde. Até aqui, a doença causou 664.987 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 13.510 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 30.701.900 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 29.746.640 casos recuperados da doença até o momento, com outros 290.273 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.