Covid: Brasil ultrapassa 665 mil mortes desde o início da pandemia
O Brasil ultrapassou as 665 mil mortes por covid-19 hoje. Com 89 novos óbitos nas últimas 24 horas, somam-se 665.056 vidas perdidas para a doença desde o início da pandemia. A média móvel ficou em 115. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
A média móvel é calculada a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.
Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins não tiveram óbitos nesta segunda-feira (16).
Hoje, a variação da média móvel de mortes ficou em -2% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, a tendência é de alta; abaixo de -15%,queda; entre 15% e -15%, como hoje, estabilidade.
Apenas o Centro-Oeste segue tendência nacional de estabilidade, com variação de -1% nos últimos 14 dias. Outras quatro regiões do país tendem à queda na média móvel de mortes: Nordeste (-55%), Norte (-35%), Sudeste (-35%) e Sul (-39%).
Na análise por unidade federativa, seis estados apresentam tendência de estabilidade na média de mortes e outros sete e o Distrito Federal, de alta. Em 13 estados, a tendência é de queda.
Além disso, o país teve hoje 14.873 novos casos conhecidos da doença, completando 30.698.711 testes positivos desde o início da pandemia. A média móvel de casos ficou em 18.329 e hoje variou 23% em relação a 14 dias atrás. O indicador está há nove dias em tendência de alta.
Três regiões do país acompanham esse cenário: Centro-Oeste (36%), Norte (54%) e Sul (52%). Já o Nordeste tende à estabilidade, com variação de -9%, e o Sudeste, à queda, com -16%.
Entre as unidades da federação, 14 registram tendência de alta; seis de estabilidade e outras 7, de queda.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-50%)
- Minas Gerais: queda (-39%)
- Rio de Janeiro: queda (-66%)
- São Paulo: alta (76%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (0%)
- Amazonas: queda (-100%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: queda (-55%)
- Rondônia: alta (20%)
- Roraima: queda (-75%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-40%)
- Bahia: alta (36%)
- Ceará: alta (50%)
- Maranhão: queda (-100%)
- Paraíba: queda (-60%)
- Pernambuco: queda (-40%)
- Piauí: estabilidade (0%)
- Rio Grande do Norte: queda (-100%)
- Sergipe: queda (-100%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: alta (67%)
- Goiás: estabilidade (-15%)
- Mato Grosso: queda (-29%)
- Mato Grosso do Sul: alta (100%)
Região Sul
- Paraná: alta (92%)
- Rio Grande do Sul: alta (68%)
- Santa Catarina: estabilidade (5%)
Dados do governo
Foram notificadas 69 novas mortes provocadas pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas, como indica o boletim divulgado hoje (16) pelo Ministério da Saúde. Até aqui, a doença causou 664.987 óbitos em todo o país.
Pelos números do ministério, houve 13.510 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 30.701.900 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 29.746.640 casos recuperados da doença até o momento, com outros 290.273 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.