Covid: Com 221 mortes, média móvel volta a registrar alta e chega a 119
Com o registro de 221 óbitos provocados pela covid-19 em 24 horas no Brasil, a média móvel de mortes pela doença subiu para 119, primeira alta em duas semanas. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
A média móvel de mortes teve variação de 28% em relação a 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, como hoje, indica tendência de alta. Quando está abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, significa estabilidade. O índice é considerado por especialistas a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.
Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Roraima e Tocantins não registraram óbitos atribuídos à covid hoje. Em Rondônia, uma revisão de dados do município de Parecis fez com que o número de mortes ficasse em -1, conforme explicou a Secretaria de Saúde. Desde o início da pandemia, foram 665.277 vidas perdidas no país em decorrência da doença causada pelo coronavírus.
Apenas o Centro-Oeste apresenta tendência de estabilidade, com variação de -11% nos últimos 14 dias. Outras quatro regiões do país tendem à queda na média móvel de mortes: Nordeste (-54%), Norte (-34%), Sudeste (-42%) e Sul (-29%). Nenhuma região tem alta.
Na análise por unidade federativa, oito estados apresentam tendência de estabilidade na média de mortes e outros oito e o Distrito Federal, de alta. Em dez estados, a tendência é de queda.
Além disso, o Brasil teve hoje 26.228 novos casos conhecidos da doença, com um acumulado de 30.724.939 testes positivos. A média móvel ficou em 19.135 e chegou ao décimo dia consecutivo de alta, com variação de 29% em relação a 14 dias atrás.
Três regiões do país acompanham esse cenário: Centro-Oeste (34%), Norte (59%) e Sul (62%). Já outras duas regiões tendem à estabilidade: Nordeste (-2%) e Sudeste (-14%).
Entre as unidades da federação, 15 registram tendência de alta; cinco de estabilidade e outras 7, de queda.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:
Região Sudeste
- Espírito Santo: estabilidade (0%)
- Minas Gerais: queda (-29%)
- Rio de Janeiro: estabilidade (12%)
- São Paulo: alta (92%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (0%)
- Amazonas: estabilidade (0%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: queda (-56%)
- Rondônia: alta (300%)
- Roraima: queda (-67%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-50%)
- Bahia: estabilidade (-7%)
- Ceará: alta (54%)
- Maranhão: queda (-100%)
- Paraíba: queda (-50%)
- Pernambuco: queda (-30%)
- Piauí: alta (200%)
- Rio Grande do Norte: queda (-75%)
- Sergipe: queda (-50%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: alta (67%)
- Goiás: queda (-26%)
- Mato Grosso: alta (25%)
- Mato Grosso do Sul: alta (40%)
Região Sul
- Paraná: alta (88%)
- Rio Grande do Sul: alta (163%)
- Santa Catarina: estabilidade (-6%)
Dados do governo
O Brasil registrou 229 novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como indica o boletim divulgado hoje (17) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença provocou 665.216 óbitos em todo o país.Pelos dados da pasta, houve 26.386 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje, elevando o total de infectados para 30.728.286 desde março de 2020.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.