Covid: Após 11 dias em alta, média móvel de casos volta a ficar estável
A média móvel de casos de covid-19 voltou a ficar estável no Brasil após 11 dias consecutivos em alta. Hoje, o índice ficou em 15.940. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
A variação na média móvel de casos ficou em 1% na comparação com a de 14 dias atrás. Se o valor ficar acima de 15%, indica tendência de alta. Quando está abaixo de -15%, queda; entre 15% e -15%, como hoje, significa estabilidade. A média móvel é considerada por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.
O país teve 10.024 novos casos conhecidos de covid-19 nas últimas 24 horas. Ao todo, são 30.747.752 testes positivos acumulados.
Duas regiões do país acompanham o cenário nacional de estabilidade na média móvel de casos: Centro-Oeste (12%) e Norte (-4%). Já o Norte (45%) e o Sul (67%) têm alta, enquanto o Sudeste (-26%) registra queda.
Entre as unidades da federação, sete registram tendência de alta; nove de estabilidade e outras 10, de queda.
Além disso, hoje foram registradas 115 mortes pela doença. Nesta quinta-feira (19), 13 estados não registraram óbitos: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, e Sergipe. Já o Tocantins não atualizou os dados de casos e mortes.
A média móvel de mortes chegou ao terceiro dia consecutivo em tendência de alta, e ficou em 113. O índice variou 20% hoje em relação a 14 dias atrás. Desde o início da pandemia, foram 665.491 vidas perdidas no país em decorrência da doença causada pelo coronavírus.
Quatro regiões apresentam tendência de queda na média móvel de mortes: Nordeste (-24%), Norte (-31%), Sudeste (-33%) e Sul (-36%). Já o Centro-Oeste tende à estabilidade, com -1%.
Na análise por unidade federativa, nove estados apresentam tendência de estabilidade na média de mortes e outros seis estados e o Distrito Federal, de alta. Em dez estados, a tendência é de queda.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:
Região Sudeste
- Espírito Santo: estabilidade (0%)
- Minas Gerais: queda (-42%)
- Rio de Janeiro: estabilidade (-8%)
- São Paulo: alta (135%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (0%)
- Amazonas: estabilidade (0%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: queda (-19%)
- Rondônia: queda (-50%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: não atualizou os dados
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-100%)
- Bahia: alta (54%)
- Ceará: queda (-18%)
- Maranhão: queda (-100%)
- Paraíba: queda (-25%)
- Pernambuco: queda (-34%)
- Piauí: estabilidade (0%)
- Rio Grande do Norte: queda (-95%)
- Sergipe: estabilidade (0%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: alta (67%)
- Goiás: queda (-18%)
- Mato Grosso: estabilidade (0%)
- Mato Grosso do Sul: alta (40%)
Região Sul
- Paraná: alta (57%)
- Rio Grande do Sul: alta (56%)
- Santa Catarina: alta (44%)
Dados do governo
Nas últimas 24 horas, foram notificadas 114 novas mortes causadas pela covid-19 no Brasil, como indica o boletim divulgado hoje (19) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença provocou 665.433 óbitos em todo o território nacional.
Entre ontem e hoje, houve 10.415 casos confirmados de covid-19 no Brasil, ainda segundo o ministério. O total de infectados subiu para 30.752.226 desde março de 2020.
Segundo o governo federal, houve 29.793.128 casos recuperados da doença até o momento, com outros 293.665 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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