Topo

Esse conteúdo é antigo

Anvisa recebe novos dados da Coronavac para uso em crianças de 3 a 5 anos

O Instituto Butantan pediu a liberação do uso da vacina neste público no início de março, mas Anvisa havia pedido mais informações - FERNANDO SILVA /ESTADÃO CONTEÚDO
O Instituto Butantan pediu a liberação do uso da vacina neste público no início de março, mas Anvisa havia pedido mais informações Imagem: FERNANDO SILVA /ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo*

02/06/2022 14h25

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu ontem do Instituto Butantan dados adicionais referentes ao pedido de autorização do uso da vacina CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos de idade. Atualmente, o imunizante só está autorizado em pessoas maiores de 6 anos de idade.

O envio das informações foi acertado em uma reunião em maio entre o instituto e a Anvisa, que agora dará seguimento à avaliação do pedido.

Em nota, a agência destacou que "mantém o compromisso na avaliação das vacinas, fundamentando as suas ações na legalidade e nos parâmetros estabelecidos em suas normas, convergentes com as principais autoridades estrangeiras e com os princípios científicos".

O Instituto Butantan pediu a liberação do uso da vacina neste público no início de março. Cerca de um mês depois a Anvisa pediu informações adicionais, alegando que os estudos enviados pelo instituto eram insuficientes para recomendar a liberação do imunizante contra a covid-19 para a faixa etária.

No início de maio o Butantan enviou mais dados, mas a Anvisa continuou afirmando que as informações não contemplavam tudo que era necessário. As duas entidades se reuniram no dia 13 de maio para tratar sobre o assunto.

Na ocasião, o instituto afirmou que a Anvisa pedia os dados atualizados de estudos de efetividade feitos no Chile e que estes ainda seriam enviados.

Neste meio tempo, a Anvisa renovou a autorização de uso emergencial da CoronaVac na faixa-etária já contemplada por mais um ano. Entre os imunizantes usados no país, a CoronaVac é o único com aprovação apenas para uso emergencial.

*Com informações da Agência Brasil