Topo

Esse conteúdo é antigo

Covid: Com 174 mortes em 24 h, média móvel chega ao 5º dia em alta

Brasil já registrou mais de 668 mil mortes causadas pela covid-19 - Werther Santana/Eestadão Conteúdo
Brasil já registrou mais de 668 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Werther Santana/Eestadão Conteúdo

Mariana Durães e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em São Paulo

14/06/2022 18h10Atualizada em 15/06/2022 17h03

Com 174 mortes causadas pela covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas, a média móvel chegou ao 5º dia consecutivo de alta. Hoje, o indicador marcou 143. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou 36% em relação a 14 dias atrás, indicando tendência de alta. Se o valor fica acima de 15%, como hoje, indica tendência de alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável de medir avanço ou retrocesso da pandemia, e é calculada a partir da média de mortes - ou de casos -, dos últimos sete dias.

Quatro regiões do país acompanham o cenário nacional de alta na média móvel de mortes: Centro-Oeste (75%), Norte (52%), Sudeste (41%) e Sul (41%). Já o Nordeste é a única região com estabilidade, com -15%.

Entre as unidades da federação, o Distrito Federal e nove estados apresentam alta nas mortes, 11 têm estabilidade e três registram queda.

Nesta terça-feira (14), Acre, Amapá, Maranhão, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Santa Catarina não registraram mortes causadas pela doença. Já Rondônia, São Paulo e Tocantins não divulgaram os dados hoje, sem explicações das Secretarias estaduais de Saúde para a falta. O país teve, desde o início da pandemia, 668.404 vidas perdidas.

Nas últimas 24 horas ainda foram registrados 47.966 novos casos conhecidos de covid-19 no país. A média móvel de registros foi de 39.965 ocorrências, com tendência de alta (28%). Ao todo, o país acumula 31.543.000 testes positivos para a doença.

Três regiões do país apresentam alta na média móvel de casos: Centro-Oeste (69%), Nordeste (81%) e Norte (1813%). Já outras duas registram queda: Sudeste (-40%) e o Sul (-26%).

Nas unidades da federação, 18 têm alta, três registram estabilidade e três apresentam queda.

Dados do governo

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 174 novas mortes causadas pela covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (14) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, a doença provocou 668.354 óbitos em todo o território nacional.

Pelos dados da pasta, houve 44.441 casos confirmados de covid-19 no Brasil entre ontem e hoje. Ao todo, houve 31.541.479 infectados no país desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 30.259.452 casos recuperados da doença até aqui, com outros 613.673 em acompanhamento.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: alta (71%)
  • Minas Gerais: alta (207%)
  • Rio de Janeiro: alta (100%)
  • São Paulo: não atualizou os dados hoje

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: estabilidade (0%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (87%)
  • Rondônia: não atualizou os dados hoje
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (0%)
  • Bahia: queda (-24%)
  • Ceará: queda (-71%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: estabilidade (0%)
  • Pernambuco: alta (37%)
  • Piauí: estabilidade (0%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-22%)
  • Sergipe: alta (300%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (200%)
  • Goiás: alta (31%)
  • Mato Grosso: estabilidade (0%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (600%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (5%)
  • Rio Grande do Sul: alta (74%)
  • Santa Catarina: estabilidade (12%)

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.