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Covid: Com 66.766 casos em 24 h, média móvel chega ao 20º dia de alta

Brasil se aproxima das 669 mil mortes causadas pela covid-19 - Carlos Madeiro/UOL
Brasil se aproxima das 669 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Carlos Madeiro/UOL

Mariana Durães, Hygino Vasconcellos e Ricardo Espina

Do UOL e Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC) e em São Paulo

15/06/2022 18h10Atualizada em 15/06/2022 21h04

Com 66.766 novos casos conhecidos de covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas, a média móvel de infectados chegou ao 20º dia consecutivo de alta. Hoje, o indicador marcou 42.179 registros da doença. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

O índice variou 28% em relação a 14 dias atrás, indicando tendência de alta. Se o valor fica acima de 15%, como hoje, indica tendência de alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15% sinaliza estabilidade.

A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável de medir avanço ou retrocesso da pandemia, e é calculada a partir da média de mortes — ou de casos — dos últimos sete dias.

Três regiões do país apresentam alta na média móvel de casos: Centro-Oeste (54%), Nordeste (53%) e Norte (2437%). Já outras duas registram queda: Sudeste (-66%) e o Sul (-27%).

Nas unidades da federação, 18 têm alta, três registram estabilidade e quatro apresentam queda.

Ao todo o país acumula 31.609.766 casos registrados de covid-19 desde o início da pandemia.

Nesta quarta-feira (15), foram 340 novas mortes causadas pela doença no país. Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí e Roraima, não registraram óbitos hoje. Já o Espírito Santo e Tocantins não atualizaram os dados hoje. O país acumula 668.744 vidas perdidas.

A média móvel de mortes ficou em 149, o que a coloca em tendência de alta há seis dias. O indicador registrou elevação de 43% em relação 14 dias atrás.

Quatro regiões do país impulsionam a alta na média móvel de mortes: Centro-Oeste (206%), Norte (59%), Sudeste (57%) e Sul (17%). Já o Nordeste é a única região com queda, com -21%.

Entre as unidades da federação, o Distrito Federal e 11 estados apresentam alta nas mortes, cinco têm estabilidade e três registram queda.

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: não atualizou os dados hoje
  • Minas Gerais: alta (228%)
  • Rio de Janeiro: alta (115%)
  • São Paulo: alta (23%)

Região Norte

  • Acre: estabilidade (0%)
  • Amazonas: alta (100%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: alta (73%)
  • Rondônia: estabilidade (0%)
  • Roraima: estabilidade (0%)
  • Tocantins: não atualizou os dados hoje

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (0%)
  • Bahia: queda (-40%)
  • Ceará: queda (-69%)
  • Maranhão: estabilidade (0%)
  • Paraíba: estabilidade (0%)
  • Pernambuco: alta (27%)
  • Piauí: estabilidade (0%)
  • Rio Grande do Norte: queda (-42%)
  • Sergipe: alta (300%)

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: alta (300%)
  • Goiás: alta (200%)
  • Mato Grosso: alta (40%)
  • Mato Grosso do Sul: alta (600%)

Região Sul

  • Paraná: estabilidade (-8%)
  • Rio Grande do Sul: alta (56%)
  • Santa Catarina: estabilidade (-13%)

Dados do governo

Em boletim divulgado hoje (15), o Ministério da Saúde informou que o Brasil reportou 339 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 668.693 óbitos em todo o país.

Pelos números do ministério, houve 70.290 diagnósticos positivos para a covid-19 no Brasil, o que elevou o total de infectados para 31.611.769 desde março de 2020.

Segundo o governo federal, houve 30.310.772 casos recuperados da doença até o momento, com outros 632.304 em acompanhamento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.