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Saúde diz que 'trabalha' para não desperdiçar vacinas após relatório do TCU

Arnaldo de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde, durante coletiva no Ministério da Saúde - Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo
Arnaldo de Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde, durante coletiva no Ministério da Saúde Imagem: Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL

20/06/2022 17h58Atualizada em 20/06/2022 18h05

Secretário de Vigilância do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros disse, hoje, que a pasta trabalha "para que nenhuma dose seja perdida" após relatório do TCU (Tribunal de Contas da União) apontar que quase 28 milhões de doses de vacinas contra covid-19 podem vencer até agosto.

Os dados, que são mantidos sob sigilo pela Saúde, foram levantados pelo TCU em relatório obtido pelo jornal Folha de S.Paulo. Essas doses, compradas a R$ 1,23 bilhão, podem ser perdidas caso os imunizantes não sejam aplicados até lá.

São ao menos 26 milhões de unidades da Astrazeneca e 1,92 milhão de doses da Pfizer que perdem a validade nos próximos dois meses (11,72 milhões e 16,35 milhões vencem, respectivamente, em julho e agosto).

A declaração do secretário de Vigilância em Saúde foi feita durante o evento em que o Ministério da Saúde confirmou a inclusão de pessoas entre 40 e 49 anos e que iniciaram o esquema vacinal com Pfizer, AstraZeneca ou Coronavac no grupo que pode receber a quarta dose da vacina contra a Covid-19.

O Ministério da Saúde também discute a inclusão permanente das vacinas contra a Covid-19 no PNI (Plano Nacional de Imunização), o que tornaria regular a aplicação de doses.

"[Em relação a] Todas as vacinas que fazem parte do calendário [permanente] do PNI temos total segurança de regularidade, sazonalidade e do entendimento adequado da doença como um todo. Cremos, e provavelmente vai acontecer, que a vacinação para a Covid-19 entrará no PNI", disse Medeiros.