Covid: 167,5 milhões de brasileiros completam vacinação, 77,9% da população
O Brasil se manteve na faixa de 167,5 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (30) pelo consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte. Até aqui, 167.529.464 pessoas tomaram as duas doses ou a dose única de imunizante, o que representa 77,98% da população nacional. Os dados foram obtidos junto às secretarias estaduais de saúde.
Desde as 20h de ontem, houve um pequeno avanço em relação ao total de pessoas que concluíram o ciclo vacinal: 28.864, das quais 28.229 receberam a segunda dose e outras 635, a dose única. Neste período, também foram imunizados 23.083 brasileiros com a primeira dose e 424.155 com as doses de reforço, totalizando 476.102 imunizantes ministrados.
Já são 179.087.249 habitantes vacinados com a primeira dose, o correspondente a 83,36% da população do país. Até o momento, foram aplicadas 94.967.347 terceiras doses e 14.399.716 quartas doses.
Com relação à vacinação infantil, 12.958.742 crianças entre 5 e 11 anos tomaram a dose inicial, o equivalente a 63,21% da população desta faixa etária; 7.894.976 finalizaram o esquema vacinal (38,51%).
Entre ontem e hoje, 21 estados divulgaram novos dados sobre a vacinação.
Em termos percentuais, o estado de São Paulo tem a maior parcela da população com vacinação completa: 87,13% de seus habitantes. O Piauí (87,09%), o Ceará (83,32%), o Paraná (81,55%) e Rio Grande do Sul (80,3%) estão na sequência.
O Piauí continua à frente, proporcionalmente, quanto à aplicação da primeira dose: 93,42% da população local. A seguir, vêm São Paulo (90,03%), o Ceará (87,2%), o Paraná (86,05%) e Pernambuco (85,04%).
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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