Covid: Média móvel de casos completa 10 dias em tendência de alta
A média móvel de casos de covid-19 no Brasil chegou ao 10º dia consecutivo em tendência de alta. O indicador marcou 57.678 registros da doença. Os dados são do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.
O índice variou 42% em relação a 14 dias atrás. Se o valor fica acima de 15%, como hoje, indica tendência de alta; abaixo de -15%, significa tendência de queda, e entre 15% e -15%, de estabilidade.
A média móvel é considerada por especialistas a maneira mais confiável de medir avanço ou retrocesso da pandemia, e é calculada a partir da média de mortes — ou de casos da doença — dos últimos sete dias.
Três regiões do país têm alta na média móvel de casos: Nordeste (121%), Norte (223%) e Sudeste (38%). Já outras duas registram estabilidade: Centro-Oeste (11%) e Sul (9%).
Entre as unidades da federação, 23 apresentam alta na média móvel de casos, duas têm estabilidade e apenas o Distrito Federal registra queda.
Nas últimas 24 horas foram 74.528 novos casos conhecidos da doença. Ao todo, o país acumula 32.610.830 testes de covid-19 notificados desde o início da pandemia.
Nesta terça-feira (5) foram 393 novas mortes causadas pela doença no Brasil. Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, e Tocantins não registraram óbitos hoje. Já Santa Catarina não divulgou os dados hoje. Ao todo, são 672.494 vidas perdidas.
A média móvel de mortes ficou em 228, o maior patamar desde 28 de março, quando foi 236. O indicador registrou alta de 84% em relação 14 dias atrás, chegando ao 12º dia consecutivo em elevação.
Quatro regiões do país acompanham o cenário nacional de alta na média móvel de mortes: Centro-Oeste (97%), Nordeste (43%), Sudeste (99%) e Sul (84%). Já o Norte tem estabilidade, de 13%.
Ao todo, 17 estados estão com a média móvel de mortes em alta, enquanto 6 estados e o Distrito Federal registram estabilidade e dois, queda.
Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no DF:
Região Sudeste
- Espírito Santo: alta (114%)
- Minas Gerais: alta (134%)
- Rio de Janeiro: alta (78%)
- São Paulo: estabilidade (94%)
Região Norte
- Acre: estabilidade (0%)
- Amazonas: estabilidade (0%)
- Amapá: estabilidade (0%)
- Pará: queda (-21%)
- Rondônia: alta (29%)
- Roraima: estabilidade (0%)
- Tocantins: estabilidade (0%)
Região Nordeste
- Alagoas: alta (180%)
- Bahia: queda (-47%)
- Ceará: alta (225%)
- Maranhão: alta (300%)
- Paraíba: alta (69%)
- Pernambuco: estabilidade (9%)
- Piauí: alta (133%)
- Rio Grande do Norte: alta (47%)
- Sergipe: alta (300%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: estabilidade (-14%)
- Goiás: alta (181%)
- Mato Grosso: alta (58%)
- Mato Grosso do Sul: alta (171%)
Região Sul
- Paraná: alta (121%)
- Rio Grande do Sul: alta (75%)
- Santa Catarina: não atualizou os dados hoje
Dados do governo
O Ministério da Saúde informou hoje (5) que o Brasil contabilizou 396 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a doença causou 672.429 óbitos em todo o território nacional.
Pelos dados da pasta, houve 74.591 diagnósticos positivos para a covid-19 entre ontem e hoje no país. Até o momento, o total de infectados chegou a 32.610.514.
De acordo com o governo federal, houve 31.039.055 casos recuperados da doença até aqui, com outros 899.030 em acompanhamento.
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.