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Goiás confirma dois primeiros casos de varíola dos macacos

Varíola dos macacos representa ao menos três riscos de promover estigmas e ameaças, apontam pesquisadores - GETTY IMAGES
Varíola dos macacos representa ao menos três riscos de promover estigmas e ameaças, apontam pesquisadores Imagem: GETTY IMAGES

Mariana Durães

Do UOL, em São Paulo

09/07/2022 17h09

Goiás confirmou hoje os dois primeiros casos de varíola dos macacos no estado. Os pacientes, de 33 e 34 anos, são moradores de Aparecida de Goiânia.

Os dois já estavam sendo monitorados e seguem em isolamento domiciliar. Segundo a SES (Secretaria Estadual de Saúde), eles são acompanhados diariamente pela Vigilância em Saúde da cidade.

"Os pacientes já receberam atendimento médico e orientações quanto à necessidade de manter isolamento, uma vez que a transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados", diz a nota da SES.

Goiás teve, no total, 8 notificações. Além das duas confirmadas, outras duas foram descartadas, e 4 ainda em investigação.

Até o momento, o Brasil tem 173 casos de varíola dos macacos. Segundo boletim mais recente do ministério da Saúde, a maioria dos confirmados é de São Paulo, com 121 registros. Rio de Janeiro aparece com 30 casos; Minas Gerais, 12; Paraná, três; Ceará e Rio Grande do Sul têm dois casos registrados cada; Distrito Federal, um; Rio Grande do Norte, um; e Santa Catarina, um.

O UOL procurou o Ministério da Saúde para perguntar se a pasta tem conhecimento desses novos casos no Brasil, e para ter acesso a um balanço mais atualizado. Assim que houver resposta, esta nota será atualizada.

Como acontece a contaminação

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Esse contato pode ser exemplo pelo abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias próximos e por tempo prolongado.

"A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente. Não há tratamento específico, mas de forma geral os quadros clínicos são leves e requerem cuidado e observação das lesões", informou o governo de São Paulo, em nota.

Prevenção

  • Evitar contato próximo/íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado;
  • Evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente;
  • Higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.

Conheça os sintomas

Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início desses sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele que podem estar localizadas em mãos, boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais. Leia mais nesta reportagem do UOL.