Covid: Brasil supera 680 mil mortes, indica consórcio de imprensa
O Brasil superou neste sábado (6) a marca de 680 mil mortos em decorrência da covid-19 desde o início da pandemia. Segundo o consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, o país registrou 680.012 vidas perdidas pela doença. Pelos dados do Ministério da Saúde, contudo, o acumulado de óbitos está em 679.939.
A chamada média móvel de mortes ficou em 211. Na quarta-feira (3), a taxa havia ficado em 209, a menor em 33 dias, e seguiu em queda na quinta (4) (207) e na sexta (5) (204), mas hoje voltou a subir.
Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -9%, o que indica tendência de estabilidade pelo 20º dia seguido. Se o valor fica acima de 15%, indica alta; abaixo de -15%, significa queda, e entre 15% e -15%, sinaliza estabilidade.
A média móvel é calculada a partir da média de mortes —ou de casos—, dos últimos sete dias. O índice é considerado por especialistas como a maneira mais confiável para acompanhar o avanço ou o retrocesso da pandemia.
Duas regiões registram estabilidade na média móvel de mortes: o Sul (-1%) e o Sudeste (-7%). A taxa está em tendência de queda no Centro-Oeste (-30%) e no Nordeste (-17%). A única região com média móvel em ascensão é o Norte, que tem alta de 18%.
Em relação às unidades da federação, cinco apresentam aceleração da média móvel, nove estão estáveis e 12, em queda.
Nas últimas 24 horas, foram registradas 210 novas mortes em decorrência da doença. Dos 21 estados que atualizaram os dados hoje, seis não registraram novas mortes nas últimas 24 horas: Acre, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Rondônia.
Hoje foram registrados 24.577 novos casos conhecidos de covid-19 no Brasil, que já teve 34.009.075 testes positivos comunicados. A média móvel de casos ficou em 27.089.
Três regiões acompanham o cenário nacional de queda na média móvel de casos: Nordeste (-66%), Sudeste (-86%) e Sul (-29%). Já o Centro-Oeste apresenta estabilidade (2%) e o Norte está em tendência de alta (23%).
Entre as unidades da federação, duas estão em alta, outras duas apresentam estabilidade e 23 registram queda.
Veja a situação por estado e no Distrito Federal
Região Sudeste
- Espírito Santo: queda (-43%)
- Minas Gerais: estabilidade (12%)
- Rio de Janeiro: alta (33%)
- São Paulo: queda (-22%)
Região Norte
- Acre: alta (200%)
- Amazonas: estabilidade (0%)
- Amapá: não atualizou os dados hoje
- Pará: alta (30%)
- Rondônia: queda (-25%)
- Roraima: queda (-62%)
- Tocantins: queda (-41%)
Região Nordeste
- Alagoas: queda (-41%)
- Bahia: estabilidade (7%)
- Ceará: estabilidade (-12%)
- Maranhão: queda (-40%)
- Paraíba: queda (-21%)
- Pernambuco: estabilidade (-12%)
- Piauí: queda (-27%)
- Rio Grande do Norte: queda (-27%)
- Sergipe: queda (-65%)
Região Centro-Oeste
- Distrito Federal: queda (-73%)
- Goiás: queda (-27%)
- Mato Grosso: queda (-27%)
- Mato Grosso do Sul: estabilidade (-6%)
Região Sul
- Paraná: estabilidade (-8%)
- Rio Grande do Sul: estabilidade (5%)
- Santa Catarina: estabilidade (15%)
Dados do governo
O Brasil registrou 181 novas mortes provocadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, como indica o boletim divulgado hoje (6) pelo Ministério da Saúde. Desde o começo da pandemia, a doença causou 679.939 óbitos em todo o território nacional.
Pelos números do ministério, houve 16.703 testes positivos para o novo coronavírus entre ontem e hoje no Brasil, aumentando o total de infectados para 34.011.173 desde março de 2020
Veículos se unem pela informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
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