Topo

Esse conteúdo é antigo

Média diária de mortes pela covid-19 é a menor registrada desde setembro

Brasil já registrou mais de 687 mil mortes causadas pela covid-19 - Bruno Kelly/Reuters
Brasil já registrou mais de 687 mil mortes causadas pela covid-19 Imagem: Bruno Kelly/Reuters
Juliana Arreguy e Ricardo Espina

Do UOL e colaboração para o UOL, em São Paulo

15/10/2022 19h04Atualizada em 15/10/2022 20h52

Neste sábado (15), o Brasil registrou nove novas mortes em decorrência da covid-19. A média móvel de mortes ficou em 43 e atingiu o menor patamar neste mês, segundo informações do consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte.

A média móvel é calculada a partir da média de ocorrências dos últimos sete dias. O indicador é considerado por especialistas como a forma mais eficaz de medir a evolução da doença. Pelo segundo dia seguido foi registrada queda da taxa, que teve -41% de variação em relação há 14 dias.

Três regiões do país acompanham a tendência nacional de queda no indicador: Nordeste (-30%), Norte (-29%) e Sudeste (-45%). As outras duas estão estáveis: Centro-Oeste (-11%) e Sul (9%).

Alagoas, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo não registraram mortes neste sábado. Além deles, Amapá, Bahia e Sergipe não registraram nem óbitos e nem casos.

A Secretaria de Saúde do Piauí atualizará os dados da doença apenas uma vez por semana (às terças-feiras). Acre, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Paraíba, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima e Santa Catarina não divulgaram novos dados.

Desde o início da pandemia, foram 687.195 mortes causadas pela doença.

Nas últimas 24 horas, o Brasil teve 3.270 novos casos conhecidos da doença. Ao todo, são 34.791.770 testes positivos notificados desde março de 2020.

A média móvel de casos ficou em 4.130 e registra queda, com variação de -75% em relação há 14 dias.

As cinco regiões do país acompanham a tendência de queda na média de casos: Centro-Oeste (-76%), Nordeste (-62%), Norte (-75%), Sudeste (-71%) e Sul (-75%).

Veja a situação da média móvel de mortes por estado e no Distrito Federal

Região Sudeste

  • Espírito Santo: não atualizou os dados hoje
  • Minas Gerais: estabilidade (8%)
  • Rio de Janeiro: não atualizou os dados hoje
  • São Paulo: queda (-45%)

Região Norte

  • Acre: não atualizou os dados hoje
  • Amazonas: estabilidade (-14%)
  • Amapá: estabilidade (0%)
  • Pará: queda (-60%)
  • Rondônia: não atualizou os dados hoje
  • Roraima: não atualizou os dados hoje
  • Tocantins: estabilidade (0%)

Região Nordeste

  • Alagoas: estabilidade (0%)
  • Bahia: alta (267%)
  • Ceará: não atualizou os dados hoje
  • Maranhão: não atualizou os dados hoje
  • Paraíba: não atualizou os dados hoje
  • Pernambuco: alta (21%)
  • Piauí: não atualizou os dados hoje
  • Rio Grande do Norte: não atualizou os dados hoje
  • Sergipe: não atualizou os dados hoje

Região Centro-Oeste

  • Distrito Federal: não atualizou os dados hoje
  • Goiás: estabilidade (9%)
  • Mato Grosso: não atualizou os dados hoje
  • Mato Grosso do Sul: queda (-67%)

Região Sul

  • Paraná: queda (-70%)
  • Rio Grande do Sul: estabilidade (-11%)
  • Santa Catarina: não atualizou os dados hoje

Dados do governo

O Ministério da Saúde divulgou nove novas mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas. Desde o começo da pandemia, a pasta contabiliza 687.153 óbitos provocados pela doença.

Pelos dados do órgão, houve 2.216 casos confirmados entre ontem e hoje, o que leva o total de infectados para 34.748.678 desde março de 2020.

De acordo com o governo federal, houve 33.956.833 casos recuperados da doença até o momento.

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.