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Covid: Brasil recebe 1,4 mi de doses bivalentes, adaptadas à ômicron

As vacinas bivalentes podem ser usadas como dose de reforço em pessoas acima de 12 anos. - iStock
As vacinas bivalentes podem ser usadas como dose de reforço em pessoas acima de 12 anos. Imagem: iStock

Do UOL, em São Paulo

09/12/2022 16h04Atualizada em 09/12/2022 16h04

A Pfizer entregou hoje ao Ministério da Saúde 1,4 milhão de doses da vacina bivalente, que é adaptada contra a variante ômicron da covid-19, especificamente do tipo BA.1. Até segunda-feira (12), a farmacêutica prevê o envio de, ao todo, 4,5 milhões de imunizantes desse tipo.

A expectativa é de entregar outras 4,4 milhões de doses bivalentes até 19 de dezembro, totalizando 8,9 milhões de vacinas da Pfizer entregues.

As vacinas bivalentes podem ser usadas como reforço, ou seja, terceira ou quarta dose, em pessoas acima de 12 anos.

Com a chegada dos imunizantes, o Ministério da Saúde disse hoje que a aplicação das vacinas e o público-alvo serão publicados próximos dias pela própria pasta.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, reforçou a importância da vacina para evitar contaminação, casos graves e mortes. "As vacinas bivalentes oferecem proteção contra mais de uma cepa do vírus e devem expandir a resposta imune. Será um importante reforço para nossa campanha de vacinação", falou.

Vacinas bivalentes

As bivalentes recebem esse nome porque, diferentemente das monovalentes, que só tinham a cepa original do vírus, foram atualizadas para proteger também contra a variante ômicron, que predomina atualmente no mundo.

Assim, essas novas vacinas passam pelo mesmo processo de produção, mas, além de componentes da cepa original, também levam outros ingredientes modificados para atingir a ômicron.

Diversos estudos clínicos já haviam demonstrado que as bivalentes conseguem produzir uma boa resposta imunológica contra as novas cepas, sem perder a segurança para o paciente.