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Covid: 172,2 milhões de brasileiros completam vacinação, 80,1% da população

Brasil conta com mais de 172,2 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19 - Matheus Sciamana/Photopress/Estadão Conteúdo
Brasil conta com mais de 172,2 milhões de habitantes com vacinação completa contra a covid-19 Imagem: Matheus Sciamana/Photopress/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

08/12/2022 20h02

O Brasil manteve a marca de 172,2 milhões de habitantes que completaram a vacinação contra a covid-19, como mostra o boletim divulgado hoje (8) pelo consórcio de veículos de imprensa integrado pelo UOL. Ao todo, 172.254.308 brasileiros tomaram a segunda dose ou a dose única de imunizante, o que representa 80,18% da população do país. As informações foram repassadas pelas secretarias estaduais de saúde.

Entre ontem e hoje, 15.440 pessoas concluíram o esquema vacinal — destas, 15.092 receberam a segunda dose e 348, a única. Ainda houve a aplicação de 13.927 primeiras e 93.820 de reforço, totalizando 123.187 doses ministradas neste período.

O total de vacinados com a primeira dose chegou a 182.311.688, o correspondente a 84,86% da população nacional. Já houve 106.722.615 imunizações com a terceira dose e 37.917.420 com a quarta.

Com relação à vacinação infantil, 14.197.306 crianças entre 3 e 11 anos tomaram a dose inicial, o equivalente a 53,73% da população desta faixa etária; 9.823.855 finalizaram o ciclo vacinal (37,18%).

Nas últimas 24 horas, 17 estados atualizaram seus dados de vacinação.

O estado de São Paulo permanece com a maior porcentagem de habitantes com vacinação completa: 88,89% de sua população. Piauí (88,45%), Ceará (86,28%), Paraná (83,53%) e Rio Grande do Sul (82,05%) vêm a seguir

Proporcionalmente, o Piauí lidera quanto à aplicação da primeira dose: 94,63% dos habitantes locais. Na sequência, estão São Paulo (91,63%), Ceará (88,8%), Pernambuco (87,52%) e Paraná (87,42%).

Veículos se unem pela informação

Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, O Globo, g1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa para buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.

O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes de autoridades e do próprio presidente durante a pandemia colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.