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Febre maculosa: Jundiaí tem 7 casos suspeitos; 2 estiveram em Campinas

Carrapato estrela, transmissor da febre maculosa - Divulgação/Prefeitura de Atibaia
Carrapato estrela, transmissor da febre maculosa Imagem: Divulgação/Prefeitura de Atibaia

Do UOL, em São Paulo

16/06/2023 09h02Atualizada em 16/06/2023 09h28

A Prefeitura de Jundiaí (55 km de São Paulo) informou que investiga sete possíveis casos de febre maculosa —duas dessas pessoas estiveram em eventos em Campinas, onde quatro mortes pela doença foram confirmadas.

O que aconteceu?

Sete casos suspeitos foram registrados pela Vigilância Epidemiológica do município. Nenhuma das pessoas está internada e nenhum caso foi confirmado, disse a Prefeitura. Não há informações sobre o estado de saúde dos pacientes.

Duas pessoas estiveram em eventos em Campinas, na "área de provável infecção". Nesta semana, houve a confirmação de quatro mortes —duas mulheres, um homem e uma adolescente— que foram a eventos na Fazenda Santa Margarida.

Outras duas pessoas disseram que estiveram em áreas verdes de Jundiaí e outras cidades. A febre maculosa é causada pela bactéria Ricketsiia rickettsii, transmitida por alguns tipos de carrapatos, como o carrapato-estrela.

Pessoas que suspeitam da doença fizeram exames de sangue e aguardam resultado. Segundo a Prefeitura, para fazer o teste, é preciso de duas amostras de sangue, com intervalo de duas semanas —período de incubação da doença.

O que é febre maculosa?

Comum na região Sudeste do Brasil, a febre maculosa provoca dor de cabeça, febre e manchas avermelhadas pelo corpo.

A transmissão acontece principalmente em áreas de mata. Praticantes de esportes radicais ou pessoas que moram nessas regiões devem ficar atentos. O período de reprodução dos carrapatos começa em março e atinge seu pico entre junho e outubro.

Não existe transmissão de uma pessoa para outra. Se o contato com carrapato na pele for por um tempo maior que quatro horas, é fundamental procurar um médico para investigar os sintomas.

Embora se desenvolva de forma rápida, a doença tem cura e pode ser tratada com antibióticos, acompanhamento médico e internação.