EUA investigam 14 novos relatos de transmissão sexual do vírus da zika
O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos () disse nesta terça-feira que investigava 14 novos relatos de possível contágio sexual do vírus da zika, incluindo alguns envolvendo gestantes.
Em dois dos casos suspeitos, a infecção foi confirmada em mulheres cujo único fator de risco conhecido havia sido o contato sexual com um parceiro doente, que havia recentemente viajado para uma área onde o vírus estava presente, afirmou a agência.
Os testes nos parceiros ainda estavam pendentes, disse o CDC.
Aedes é principal transmissor do vírus
Picadas de mosquito continuam a principal maneira pela qual o vírus se espalha, embora a transmissão sexual seja possível, acrescentou o centro.
Os novos casos, assim como os anteriormente relatados, envolvem a possível transmissão do vírus via contato sexual dos homens para as parceiras. Neste momento, não há evidências de que mulheres podem transmitir o vírus aos seus parceiros, afirmou o CDC.
A agência mais uma vez enfatizou a necessidade de usar preservativos e adotar outras precauções.
O primeiro caso de transmissão do vírus da zika nos EUA foi registrado no Texas no início de fevereiro por autoridades locais de saúde, que disseram que o vírus havia sido provavelmente contraído via contato sexual, e não por picada de mosquito.
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