Suposto silêncio de Igreja francesa ante atos pedófilos é investigado
Lyon, 5 Mar 2016 (AFP) - A justiça francesa investiga denúncias contra funcionários de alto escalão da Igreja católica, incluindo um cardeal, acusados de ter omitido denunciar à justiça um padre acusado de abusar sexualmente escoteiros entre 1986 e 1991, segundo uma fonte judicial.
Esta investigação foi iniciada depois que as vítimas deste padre denunciaram vários líderes da diocese de Lyon, entre eles o cardeal Philippe Barbarin, por não terem denunciado os fatos à justiça.
Um denunciante confirmou à AFP ter apresentado uma série de ações contra Barbarin e outro cardeal, Gerhard Ludwig Muller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o antigo Santo Ofício da Inquisição.
Após a divulgação do início desta investigação, a conferência de bispos da França reiterou neste sábado sua "política de firmeza" ante os atos de pedofilia cometidos por padres.
Por sua vez, a diocese de Lyon afirmou que Barbarin "não era arcebispo de Lyon quando os incidentes ocorreram e que nunca acobertou nenhum ato de pedofilia".
sva/at/phc/an-dmc/lmm/ma
Esta investigação foi iniciada depois que as vítimas deste padre denunciaram vários líderes da diocese de Lyon, entre eles o cardeal Philippe Barbarin, por não terem denunciado os fatos à justiça.
Um denunciante confirmou à AFP ter apresentado uma série de ações contra Barbarin e outro cardeal, Gerhard Ludwig Muller, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o antigo Santo Ofício da Inquisição.
Após a divulgação do início desta investigação, a conferência de bispos da França reiterou neste sábado sua "política de firmeza" ante os atos de pedofilia cometidos por padres.
Por sua vez, a diocese de Lyon afirmou que Barbarin "não era arcebispo de Lyon quando os incidentes ocorreram e que nunca acobertou nenhum ato de pedofilia".
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