Legisladora dos EUA questiona militar sobre apoio a declarações de Trump sobre tortura
Washington, 25 Fev 2016 (AFP) - A congressista democrata Betty McCollum perguntou, nesta quinta-feira, a um alto oficial do Exército americano se apoiava as declarações do pré-candidato republicano Donald Trump no sentido de que ordenaria torturar os suspeitos de terrorismo e "eliminar" suas famílias.
Trump, favorito para obter a nomeação presidencial republicana, voltou a fazer uma série de polêmicos comentários sobre a luta dos Estados Unidos contra o grupo Estado Islâmico (EI) e outras organizações extremistas.
Na semana passada, Trump disse a uma multidão na Carolina do Sul que a tortura conhecida como "submarino" "é boa, mas não dura o tempo suficiente". No ano passado, havia afirmado que se for eleito presidente, mandaria "eliminar" as famílias dos suspeitos de terrorismo.
Durante uma comissão da Câmara de Representantes, a congressista democrata Betty McCollum pediu ao general Joe Dunford, chefe do Estado Maior conjunto das Forças Armadas, se apoia as declarações de Trump.
Trump "disse que recorrerá à tortura para derrotar" o EI, e que "poderá ordenar a nossos militares que 'eliminem' as famílias dos terroristas islâmicos. Suponho que ele quer dizer que ordenaria matar membros inocentes dessas famílias, incluindo as crianças.
Contudo, o secretário de Defesa, Aston Carter, interveio antes que Dunford pudesse responder, e declarou que seria inadequado realizar comentários sobre tais assuntos.
"Este é um ano eleitoral. Acredito firmemente que nosso departamento deveria estar à margem" deste contexto, completou.
Dunford disse de todas as maneiras que se sentia orgulhoso de vestir o uniforme que representa "os valores do povo americano".
"Assumo que os valores do povo americano não incluem a tortura", declarou McCollum.
wat-lby/ch/dg/jb/pr/mvv
Trump, favorito para obter a nomeação presidencial republicana, voltou a fazer uma série de polêmicos comentários sobre a luta dos Estados Unidos contra o grupo Estado Islâmico (EI) e outras organizações extremistas.
Na semana passada, Trump disse a uma multidão na Carolina do Sul que a tortura conhecida como "submarino" "é boa, mas não dura o tempo suficiente". No ano passado, havia afirmado que se for eleito presidente, mandaria "eliminar" as famílias dos suspeitos de terrorismo.
Durante uma comissão da Câmara de Representantes, a congressista democrata Betty McCollum pediu ao general Joe Dunford, chefe do Estado Maior conjunto das Forças Armadas, se apoia as declarações de Trump.
Trump "disse que recorrerá à tortura para derrotar" o EI, e que "poderá ordenar a nossos militares que 'eliminem' as famílias dos terroristas islâmicos. Suponho que ele quer dizer que ordenaria matar membros inocentes dessas famílias, incluindo as crianças.
Contudo, o secretário de Defesa, Aston Carter, interveio antes que Dunford pudesse responder, e declarou que seria inadequado realizar comentários sobre tais assuntos.
"Este é um ano eleitoral. Acredito firmemente que nosso departamento deveria estar à margem" deste contexto, completou.
Dunford disse de todas as maneiras que se sentia orgulhoso de vestir o uniforme que representa "os valores do povo americano".
"Assumo que os valores do povo americano não incluem a tortura", declarou McCollum.
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