Hollande promete seguir adiante com reforma trabalhista
Ise-Shima, Japão, 27 Mai 2016 (AFP) - O presidente francês, François Hollande, prometeu nesta sexta-feira seguir adiante com sua polêmica reforma trabalhista, apesar das greves e manifestações que paralisaram algumas indústrias do país.
"Permanecerei firme porque acredito que é uma boa reforma e devemos continuar até sua adoção", disse aos jornalistas ao fim da cúpula do G7 do Japão, acrescentando que seu país garantirá a "liberdade de circulação" dos cidadãos afetados pelas greves de trens e os bloqueios de refinarias e depósitos de combustível.
"Nosso primeiro dever é (...) fazer tudo para que os consumidores possam se abastecer de combustível, fornecer serviços públicos essenciais, permitir o transporte de todos e garantir o bom funcionamento da economia", prosseguiu o chefe de Estado.
"Tomamos todas as medidas necessárias e seguiremos tomando-as, sempre no respeito das liberdades, mas também com a primeira destas liberdades, que é a liberdade de circular", insistiu.
Para François Hollande, "embora o diálogo ainda seja possível, nunca está fundado em um ultimato".
Hollande deixou, no entanto, uma porta entreaberta a algumas evoluções. "O texto irá ao Senado e depois voltará à Assembleia Nacional, e é neste contexto onde as discussões devem ser realizadas", acrescentou.
As greves contra o projeto de reforma trabalhista do governo socialista se estenderam na quinta-feira às centrais nucleares, provocando perturbações no fornecimento de gasolina, e confrontos de jovens com a polícia.
ha-bpa/hg/ra/meb/ma
"Permanecerei firme porque acredito que é uma boa reforma e devemos continuar até sua adoção", disse aos jornalistas ao fim da cúpula do G7 do Japão, acrescentando que seu país garantirá a "liberdade de circulação" dos cidadãos afetados pelas greves de trens e os bloqueios de refinarias e depósitos de combustível.
"Nosso primeiro dever é (...) fazer tudo para que os consumidores possam se abastecer de combustível, fornecer serviços públicos essenciais, permitir o transporte de todos e garantir o bom funcionamento da economia", prosseguiu o chefe de Estado.
"Tomamos todas as medidas necessárias e seguiremos tomando-as, sempre no respeito das liberdades, mas também com a primeira destas liberdades, que é a liberdade de circular", insistiu.
Para François Hollande, "embora o diálogo ainda seja possível, nunca está fundado em um ultimato".
Hollande deixou, no entanto, uma porta entreaberta a algumas evoluções. "O texto irá ao Senado e depois voltará à Assembleia Nacional, e é neste contexto onde as discussões devem ser realizadas", acrescentou.
As greves contra o projeto de reforma trabalhista do governo socialista se estenderam na quinta-feira às centrais nucleares, provocando perturbações no fornecimento de gasolina, e confrontos de jovens com a polícia.
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