Papa quer mais transparência nas finanças do Vaticano após escândalo
Cidade do Vaticano, 9 Jul 2016 (AFP) - O papa Francisco emitiu um decreto, neste sábado (9), com o objetivo de promover a transparência nas finanças do Vaticano, submetidas a um escrutínio desde o vazamento de documentos secretos que revelaram sérias irregularidades.
O pontífice revogou uma lei que transferia as competências da autoridade encarregada das propriedades imobiliárias do Vaticano, a Aspa, para a secretaria de Economia, dirigida pelo cardeal George Pell. Dessa forma, estava nas mãos do departamento de Pell tanto a gestão dos ativos quanto o controle sobre essa gestão.
"É de máxima importância que os órgãos responsáveis pela vigilância estejam separados daqueles que devem ser vigiados", afirmou Francisco no novo documento publicado pelo Vaticano.
O decreto indica que os "bens terrenos" da Igreja Católica estão "destinados ao culto divino, à manutenção honesta do clero, ao apostolado e às obras de caridade, especialmente, a serviço dos pobres".
O texto enfatiza "a necessidade de pôr a máxima atenção para garantir que a administração de recursos econômicos sempre sirva para esses fins".
A publicação dessa normativa acontece dois dias depois da condenação do bispo espanhol da Opus Dei Lucio Vallejo Balda e da especialista italiana em Relações Públicas Francesca Chaouqui, a 18 meses e a dez meses de prisão, respectivamente. Ambos foram considerados culpados de participarem do chamado "VatiLeaks", escândalo que revelou a má gestão das finanças do Vaticano.
O pontífice revogou uma lei que transferia as competências da autoridade encarregada das propriedades imobiliárias do Vaticano, a Aspa, para a secretaria de Economia, dirigida pelo cardeal George Pell. Dessa forma, estava nas mãos do departamento de Pell tanto a gestão dos ativos quanto o controle sobre essa gestão.
"É de máxima importância que os órgãos responsáveis pela vigilância estejam separados daqueles que devem ser vigiados", afirmou Francisco no novo documento publicado pelo Vaticano.
O decreto indica que os "bens terrenos" da Igreja Católica estão "destinados ao culto divino, à manutenção honesta do clero, ao apostolado e às obras de caridade, especialmente, a serviço dos pobres".
O texto enfatiza "a necessidade de pôr a máxima atenção para garantir que a administração de recursos econômicos sempre sirva para esses fins".
A publicação dessa normativa acontece dois dias depois da condenação do bispo espanhol da Opus Dei Lucio Vallejo Balda e da especialista italiana em Relações Públicas Francesca Chaouqui, a 18 meses e a dez meses de prisão, respectivamente. Ambos foram considerados culpados de participarem do chamado "VatiLeaks", escândalo que revelou a má gestão das finanças do Vaticano.
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