Jovem escapa do terremoto de Amatrice após sobreviver ao Costa Concordia
Roma, 26 Ago 2016 (AFP) - A jovem italiana Nicole di Mario, de 20, desfilou na quinta-feira (25) à noite na final do concurso Miss Úmbria, no centro do país, depois de sobreviver ao terremoto de Amatrice esta semana e ao naufrágio do navio Costa Concordia, há quatro anos.
Na hora do tremor, ela dormia na casa de sua família na localidade de Borbona, na região do Lácio, a apenas 18 km de Amatrice - a cidade arrasada na quarta-feira (24) por um terremoto de magnitude 6,2 que deixou 278 mortos.
"Senti que tudo tremia. Tive muito medo. Saímos e não voltamos a entrar em casa. Passamos a noite toda no campo de futebol e depois no campo", contou ao jornal local "Corriere di Rieti" essa estudante de Ciências da Educação.
O momento já era difícil para Nicole, que estava em Borbona para o enterro de sua avó Domenica. A cerimônia acabou sendo realizada na praça da cidade, já que a igreja não era um lugar seguro.
Não é a primeira vez que a jovem enfrenta - e sobrevive - a uma catástrofe. O episódio a levou de volta a janeiro de 2012, quando estava a bordo do cruzeiro Costa Concordia. A embarcação colidiu com uma rocha e naufragou. O acidente deixou 32 mortos.
"Foi uma experiência dramática, terrível. Eu estava presa na cabine, porque o navio se inclinou para um lado e depois para o outro. Tive de entrar na fila para conseguir um colete salva-vidas e consegui entrar no último bote, o número 25", resumiu.
"Na outra noite, o sentimento de impotência foi ainda mais forte", lamentou a jovem.
Na hora do tremor, ela dormia na casa de sua família na localidade de Borbona, na região do Lácio, a apenas 18 km de Amatrice - a cidade arrasada na quarta-feira (24) por um terremoto de magnitude 6,2 que deixou 278 mortos.
"Senti que tudo tremia. Tive muito medo. Saímos e não voltamos a entrar em casa. Passamos a noite toda no campo de futebol e depois no campo", contou ao jornal local "Corriere di Rieti" essa estudante de Ciências da Educação.
O momento já era difícil para Nicole, que estava em Borbona para o enterro de sua avó Domenica. A cerimônia acabou sendo realizada na praça da cidade, já que a igreja não era um lugar seguro.
Não é a primeira vez que a jovem enfrenta - e sobrevive - a uma catástrofe. O episódio a levou de volta a janeiro de 2012, quando estava a bordo do cruzeiro Costa Concordia. A embarcação colidiu com uma rocha e naufragou. O acidente deixou 32 mortos.
"Foi uma experiência dramática, terrível. Eu estava presa na cabine, porque o navio se inclinou para um lado e depois para o outro. Tive de entrar na fila para conseguir um colete salva-vidas e consegui entrar no último bote, o número 25", resumiu.
"Na outra noite, o sentimento de impotência foi ainda mais forte", lamentou a jovem.
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