EUA alegam cumprir compromissos de acordo nuclear ante críticas do Irã
Viena, 26 Set 2016 (AFP) - O secretário americano para a Energia, Ernest Moniz, um dos arquitetos do acordo nuclear com o Irã, rejeitou nesta segunda-feira as críticas de Teerã, que acusa os Estados Unios de não respeitar totalmente seus compromissos.
"Os Estados Unidos fizeram tudo o que foi pedido (...) e mais", declarou Moniz em Viena, onde o acordo foi assinado há pouco mais de um ano.
"As sanções que tinham que ser suavizadas (graças ao acordo) foram", acrescentou.
O Irã concluiu um acordo com as grandes potências em 14 de julho de 2015 no qual se comprometia a limitar seu programa nuclear ao setor civil e não desenvolver armas atômicas em troca da eliminação de grande parte das sanções internacionais.
O acordo entrou em vigor em meados de janeiro.
O presidente iraniano, Hassan Rohani, acusou na quinta-feira na tribuna da ONU os Estados Unidos de pressionar os grandes bancos para que não trabalhem com o Irã.
Já o secretário americano, à margem da conferência geral anual da Agência Internacional de Energia Atômica, afirmou que autoridades de seu país "do mais alto nível" cumpriram com seu trabalho explicando à Europa e ao setor bancário como trabalhar com o Irã sem cair nas sanções que seguem em vigor.
"A realidade é que o Irã abriu um certo número de colaborações bancárias, mas com estabelecimentos pequenos ou médios, em oposição aos grandes bancos mundiais que contam evidentemente para as grandes transações", acrescentou.
Segundo Moniz, as exportações iranianas de petróleo voltaram quase ao seu nível de antes das sanções, dando a Teerã uma "liquidez adicional considerável", enquanto o crescimento econômico do país volta a ser positivo.
Os Estados Unidos mantiveram sanções importantes contra o Irã relacionadas ao programa balístico, com seu suposto apoio ao "terrorismo" e com a violação dos direitos humanos.
"Os Estados Unidos fizeram tudo o que foi pedido (...) e mais", declarou Moniz em Viena, onde o acordo foi assinado há pouco mais de um ano.
"As sanções que tinham que ser suavizadas (graças ao acordo) foram", acrescentou.
O Irã concluiu um acordo com as grandes potências em 14 de julho de 2015 no qual se comprometia a limitar seu programa nuclear ao setor civil e não desenvolver armas atômicas em troca da eliminação de grande parte das sanções internacionais.
O acordo entrou em vigor em meados de janeiro.
O presidente iraniano, Hassan Rohani, acusou na quinta-feira na tribuna da ONU os Estados Unidos de pressionar os grandes bancos para que não trabalhem com o Irã.
Já o secretário americano, à margem da conferência geral anual da Agência Internacional de Energia Atômica, afirmou que autoridades de seu país "do mais alto nível" cumpriram com seu trabalho explicando à Europa e ao setor bancário como trabalhar com o Irã sem cair nas sanções que seguem em vigor.
"A realidade é que o Irã abriu um certo número de colaborações bancárias, mas com estabelecimentos pequenos ou médios, em oposição aos grandes bancos mundiais que contam evidentemente para as grandes transações", acrescentou.
Segundo Moniz, as exportações iranianas de petróleo voltaram quase ao seu nível de antes das sanções, dando a Teerã uma "liquidez adicional considerável", enquanto o crescimento econômico do país volta a ser positivo.
Os Estados Unidos mantiveram sanções importantes contra o Irã relacionadas ao programa balístico, com seu suposto apoio ao "terrorismo" e com a violação dos direitos humanos.
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