Comitê de especialistas britânicos aprova técnica de bebê de três pais
Londres, 30 Nov 2016 (AFP) - Um comitê de especialistas britânicos aprovou nesta quarta-feira a concepção de bebês a partir do DNA de três progenitores para evitar a transmissão de doenças graves, um controverso passo no terreno médico no qual o Reino Unido pretende ser pioneiro.
A recomendação dos cientistas ainda deve receber o aval do organismo britânico responsável pelas questões bioéticas, o Human Fertilisation and Embryology Authority (HFEA), do qual se prevê uma resposta positiva em 15 de dezembro.
A técnica experimental que combina o DNA de duas mulheres e de um homem para evitar a transmissão de doenças hereditárias por parte de mãe pode ser usada pela primeira vez em março ou abril do ano que vem.
Os deputados britânicos aprovaram o procedimento em fevereiro de 2015, convertendo o Reino Unido no primeiro país do mundo a autorizá-lo por lei.
Em seu quarto e último relatório, o comitê independente de especialistas britânicos recomendou uma "adoção prudente" desta técnica, que continua gerando intensos debates.
Seus defensores consideram que esta permitirá o nascimento de bebês com melhores condições de saúde, enquanto seus críticos afirmam que o processo vai longe demais em matéria de modificação genética e abre a caixa de Pandora da seleção de bebês.
"Nossa recomendação de fazer uma abordagem prudente constitui um equilíbrio justo entre a esperança que este novo tratamento oferece (...) e a necessidade de garantir que o tratamento seja seguro e eficaz", afirmou o presidente do comitê, o doutor Andrew Greenfield.
jk/oaa/pg/aoc/lmm./db/mvv
A recomendação dos cientistas ainda deve receber o aval do organismo britânico responsável pelas questões bioéticas, o Human Fertilisation and Embryology Authority (HFEA), do qual se prevê uma resposta positiva em 15 de dezembro.
A técnica experimental que combina o DNA de duas mulheres e de um homem para evitar a transmissão de doenças hereditárias por parte de mãe pode ser usada pela primeira vez em março ou abril do ano que vem.
Os deputados britânicos aprovaram o procedimento em fevereiro de 2015, convertendo o Reino Unido no primeiro país do mundo a autorizá-lo por lei.
Em seu quarto e último relatório, o comitê independente de especialistas britânicos recomendou uma "adoção prudente" desta técnica, que continua gerando intensos debates.
Seus defensores consideram que esta permitirá o nascimento de bebês com melhores condições de saúde, enquanto seus críticos afirmam que o processo vai longe demais em matéria de modificação genética e abre a caixa de Pandora da seleção de bebês.
"Nossa recomendação de fazer uma abordagem prudente constitui um equilíbrio justo entre a esperança que este novo tratamento oferece (...) e a necessidade de garantir que o tratamento seja seguro e eficaz", afirmou o presidente do comitê, o doutor Andrew Greenfield.
jk/oaa/pg/aoc/lmm./db/mvv
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.