Conferência internacional em apoio a ONGs pró-aborto será realizada em Bruxelas
Estocolmo, 9 Fev 2017 (AFP) - Uma conferência de doadores será realizada em março em Bruxelas para compensar a proibição decretada pelo presidente americano, Donald Trump, de destinar fundos federais a ONGs estrangeira pró-aborto, anunciou a Suécia nesta quinta-feira.
Por iniciativa dos ministros encarregados da ajuda internacional da Suécia, Bélgica, Holanda e Dinamarca, representantes de cerca de cinquenta países participarão da conferência "She Decides" (ela decide), em 2 de março na capital belga.
A Holanda anunciou no final de janeiro a criação de um fundo internacional "para oferecer às mulheres dos países em desenvolvimento o acesso à informação, a meios contraceptivos e ao aborto", e fez uma primeira contribuição de 10 milhões de euros.
Anunciada durante a presidência do republicano Ronald Reagan em 1984, a política antiaborto posta em vigor por Trump prevê que os fundos federais de ajuda internacional não podem ser destinados a ONGs estrangeiras que praticam o aborto ou militam para torná-lo legal.
A diminuição de fundos para estas ONGs foi estimada em cerca de 600 milhões de euros por ano, segundo a Holanda.
"É importante que nos mantenhamos firmes e que expliquemos que continuaremos defendendo os direitos das mulheres", declarou à AFP a vice-primeira ministra sueca, Isabella Lövin.
A comunidade internacional "não retornará (à situação de) décadas atrás" sobre estes direitos fundamentais, acrescentou.
Por iniciativa dos ministros encarregados da ajuda internacional da Suécia, Bélgica, Holanda e Dinamarca, representantes de cerca de cinquenta países participarão da conferência "She Decides" (ela decide), em 2 de março na capital belga.
A Holanda anunciou no final de janeiro a criação de um fundo internacional "para oferecer às mulheres dos países em desenvolvimento o acesso à informação, a meios contraceptivos e ao aborto", e fez uma primeira contribuição de 10 milhões de euros.
Anunciada durante a presidência do republicano Ronald Reagan em 1984, a política antiaborto posta em vigor por Trump prevê que os fundos federais de ajuda internacional não podem ser destinados a ONGs estrangeiras que praticam o aborto ou militam para torná-lo legal.
A diminuição de fundos para estas ONGs foi estimada em cerca de 600 milhões de euros por ano, segundo a Holanda.
"É importante que nos mantenhamos firmes e que expliquemos que continuaremos defendendo os direitos das mulheres", declarou à AFP a vice-primeira ministra sueca, Isabella Lövin.
A comunidade internacional "não retornará (à situação de) décadas atrás" sobre estes direitos fundamentais, acrescentou.
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