Trump ameaça políticas de transgêneros de Obama
Washington, 22 Fev 2017 (AFP) - A Casa Branca insinuou nesta terça-feira (21) que pode derrubar as proteções aos estudantes transgênero sobre a solicitação de que as escolas públicas permitam aos jovens usar banheiros e vestiários de acordo com o gênero com que eles mais se identificam.
Mais de 12 estados controlados pelos republicanos se opõem veementemente às recomendações federais dadas pelo então presidente Barack Obama e estão enfrentando o governo americano no tribunal.
Alguns conservadores veem as diretrizes de Washington como uma interferência imprópria nos assuntos escolares locais e um abuso do Poder Executivo.
Nesta terça, ao ser questionado sobre a posição de Trump, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, afirmou que a questão diz respeito aos estados, e não ao governo federal.
"Isso não é algo que o governo federal deva ser envolvido. Essa é uma questão de direito dos estados", destacou.
O caso, que está na Suprema Corte, será ouvido no próximo mês e envolve Gavin Grimm, de 17 anos, que nasceu mulher, mas se identifica como homem. Ele entrou com uma ação para que pudesse usar o banheiro masculino em sua escola em Gloucester County, na Virgínia.
Esse é um dos casos de maior destaque e poderá ser analisado pelo conservador Neil Gorsuch - escolhido pelo presidente Donald Trump para a vaga na Suprema Corte, mas que ainda precisa da confirmação.
Na possibilidade de a ação ser julgada antes de Gorsuch, ou de um outro juiz assumir a nona cadeira da mais alta instância do país, o tribunal poderia bloquear o caso. Atualmente, a Casa se encontra dividida de forma igualitária entre quatro juízes conservadores e quatro liberais.
Um bloqueio manteria a decisão do tribunal inferior intacta e não estabeleceria novo precedente legal.
Muitos opositores do governo Obama - que apontam para seus valores religiosos e questões de segurança e de privacidade - se manifestam com o slogan "Nenhum homem nos banheiros das mulheres".
Mais de 12 estados controlados pelos republicanos se opõem veementemente às recomendações federais dadas pelo então presidente Barack Obama e estão enfrentando o governo americano no tribunal.
Alguns conservadores veem as diretrizes de Washington como uma interferência imprópria nos assuntos escolares locais e um abuso do Poder Executivo.
Nesta terça, ao ser questionado sobre a posição de Trump, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, afirmou que a questão diz respeito aos estados, e não ao governo federal.
"Isso não é algo que o governo federal deva ser envolvido. Essa é uma questão de direito dos estados", destacou.
O caso, que está na Suprema Corte, será ouvido no próximo mês e envolve Gavin Grimm, de 17 anos, que nasceu mulher, mas se identifica como homem. Ele entrou com uma ação para que pudesse usar o banheiro masculino em sua escola em Gloucester County, na Virgínia.
Esse é um dos casos de maior destaque e poderá ser analisado pelo conservador Neil Gorsuch - escolhido pelo presidente Donald Trump para a vaga na Suprema Corte, mas que ainda precisa da confirmação.
Na possibilidade de a ação ser julgada antes de Gorsuch, ou de um outro juiz assumir a nona cadeira da mais alta instância do país, o tribunal poderia bloquear o caso. Atualmente, a Casa se encontra dividida de forma igualitária entre quatro juízes conservadores e quatro liberais.
Um bloqueio manteria a decisão do tribunal inferior intacta e não estabeleceria novo precedente legal.
Muitos opositores do governo Obama - que apontam para seus valores religiosos e questões de segurança e de privacidade - se manifestam com o slogan "Nenhum homem nos banheiros das mulheres".
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