Era uma vez Lady Di, um símbolo da moda
Londres, 22 Fev 2017 (AFP) - Vinte anos após a trágica morte de Lady Diana, uma exposição organizada em Londres mostra como a princesa de Gales transformou os códigos de vestimenta da família real e se tornou um ícone da moda.
Dos traje simples que usava em suas primeiras aparições públicas aos vestidos de noite cintilantes, a exposição "Diana: sua vida através da moda" traça a evolução do estilo da princesa de Gales ao longo dos anos e a afirmação da sua personalidade.
"Ela ganhou confiança ao longo de sua vida, assumindo cada vez mais o controle sobre a forma como era representada, se comunicando de maneira inteligente através de suas roupas", explica Eleri Lynn, curadora da exposição.
"A exposição explora a história de uma jovem mulher que teve de aprender rapidamente as regras de vestuário diplomáticas e da realeza e que colocou a indústria de moda e os estilistas britânicos no centro das atenções", explicou.
Determinada a assumir plenamente sua feminilidade, Diana, que foi uma das mulheres mais fotografadas do mundo, sacudiu as tradições com um estilo menos formal e mais moderno.
Entre as peças mais famosas apresentadas na exposição figura o longo e deslumbrante vestido Victor Edelstein que ela usou para um jantar oferecido em 1985 pelo presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan na Casa Branca.
Foi neste veludo azul-escuro, com ombros nus, que Diana Spencer dançou com John Travolta ao ritmo de "You Should be Dancing", do filme "Os embalos de sábado à noite".
Apelidado de vestido "Travolta", a peça foi vendida por 250.000 libras (297.000 euros) em um leilão há três anos.
Os visitantes da exposição também vão poder descobrir, a partir da inauguração, na sexta-feira, a camisola que ela usava no palácio de Buckingham e sobre a qual ainda há minúsculas impressões digitais, provavelmente deixadas por William ou Harry, seus dois filhos, quando ainda eram crianças.
- Vestido falcão e minissaia -Também estará exposta a blusa rosa pálido Emanuel, que vestiu para o retrato de noivado com o príncipe Charles e tirado por Lord Snowdon em 1981.
Ou ainda o vestido de seda creme "Gold Falcon" com estampa de falcões, emblema da Arábia Saudita, que Diana usou em uma viagem diplomática a esse país em 1986.
Lady Di dispunha igualmente de um "guarda-roupa de trabalho", chique e descontraído e assinado por Catherine Walker, sua estilista preferida.
São vestidos de corte reto, ternos e roupas que usava para defender suas causas, como o apoio aos portadores do HIV, e que contribuíram para fazer dela a "princesa do povo", como havia definido o primeiro-ministro Tony Blair após sua morte.
A exposição também analisa a evolução do seu guarda-roupa depois de sua separação do príncipe Charles, em 1992. Diana tornou-se mais ousada, usando com mais frequência a minissaia.
A exposição estará no palácio de Kensington, residência durante quinze anos de Diana, onde uma estátua deve ser inaugurada por seus filhos para marcar o aniversário de sua morte.
A princesa, seu companheiro Dodi Al-Fayed e o motorista Henri Paul morreram em 31 de agosto de 1997 em um acidente de carro em um túnel sob a ponte Alma, em Paris.
at-eg/fb/pt/mr
DASSAULT AVIATION
Dos traje simples que usava em suas primeiras aparições públicas aos vestidos de noite cintilantes, a exposição "Diana: sua vida através da moda" traça a evolução do estilo da princesa de Gales ao longo dos anos e a afirmação da sua personalidade.
"Ela ganhou confiança ao longo de sua vida, assumindo cada vez mais o controle sobre a forma como era representada, se comunicando de maneira inteligente através de suas roupas", explica Eleri Lynn, curadora da exposição.
"A exposição explora a história de uma jovem mulher que teve de aprender rapidamente as regras de vestuário diplomáticas e da realeza e que colocou a indústria de moda e os estilistas britânicos no centro das atenções", explicou.
Determinada a assumir plenamente sua feminilidade, Diana, que foi uma das mulheres mais fotografadas do mundo, sacudiu as tradições com um estilo menos formal e mais moderno.
Entre as peças mais famosas apresentadas na exposição figura o longo e deslumbrante vestido Victor Edelstein que ela usou para um jantar oferecido em 1985 pelo presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan na Casa Branca.
Foi neste veludo azul-escuro, com ombros nus, que Diana Spencer dançou com John Travolta ao ritmo de "You Should be Dancing", do filme "Os embalos de sábado à noite".
Apelidado de vestido "Travolta", a peça foi vendida por 250.000 libras (297.000 euros) em um leilão há três anos.
Os visitantes da exposição também vão poder descobrir, a partir da inauguração, na sexta-feira, a camisola que ela usava no palácio de Buckingham e sobre a qual ainda há minúsculas impressões digitais, provavelmente deixadas por William ou Harry, seus dois filhos, quando ainda eram crianças.
- Vestido falcão e minissaia -Também estará exposta a blusa rosa pálido Emanuel, que vestiu para o retrato de noivado com o príncipe Charles e tirado por Lord Snowdon em 1981.
Ou ainda o vestido de seda creme "Gold Falcon" com estampa de falcões, emblema da Arábia Saudita, que Diana usou em uma viagem diplomática a esse país em 1986.
Lady Di dispunha igualmente de um "guarda-roupa de trabalho", chique e descontraído e assinado por Catherine Walker, sua estilista preferida.
São vestidos de corte reto, ternos e roupas que usava para defender suas causas, como o apoio aos portadores do HIV, e que contribuíram para fazer dela a "princesa do povo", como havia definido o primeiro-ministro Tony Blair após sua morte.
A exposição também analisa a evolução do seu guarda-roupa depois de sua separação do príncipe Charles, em 1992. Diana tornou-se mais ousada, usando com mais frequência a minissaia.
A exposição estará no palácio de Kensington, residência durante quinze anos de Diana, onde uma estátua deve ser inaugurada por seus filhos para marcar o aniversário de sua morte.
A princesa, seu companheiro Dodi Al-Fayed e o motorista Henri Paul morreram em 31 de agosto de 1997 em um acidente de carro em um túnel sob a ponte Alma, em Paris.
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