Expectativa de vida cresce e mulheres se aproximam dos 90 anos
Paris, 22 Fev 2017 (AFP) - A expectativa de vida continuará crescendo nos países desenvolvidos e rondará os 90 anos entre as mulheres de países como Coreia do Sul, França e Espanha, segundo um estudo publicado nesta quarta-feira.
"Há até pouco tempo, muitos cientistas pensavam que a expectativa de vida nunca superaria os 90 anos", lembrou o professor Majid Ezzati, principal autor do estudo publicado na revista médica britânica The Lancet.
Mas, depois de combinar 21 modelos matemáticos para prever a evolução da expectativa de vida em 35 países desenvolvidos, os pesquisadores chegaram à conclusão que as mulheres sul-coreanas podem superar os 90 anos até 2030.
A expectativa de vida de uma sul-coreana ao nascer em 2030 será de 90,8 anos, enquanto a das francesas será de 88,6 anos, das japonesas de 88,4 anos e das espanholas de 88,07 anos.
A expectativa de vida entre os homens também avançará e a diferença em relação às mulheres (que são mais longevas) tenderá a diminuir em 2030, exceto no México, onde aumentará levemente, e em Chile, França e Grécia, onde os dois sexos avançarão de forma similar.
Os homens sul-coreanos também estarão na liderança da expectativa de vida (84,1 anos), à frente dos australianos e dos suíços (ambos com 84). A expectativa dos espanhóis será de 83,4.
Segundo as últimas estatísticas publicadas no ano passado pela Organização Mundial de Saúde, os três países com maior expectativa de vida em 2015 para as mulheres eram Japão (86,8 anos), Cingapura (86,1 anos) e Espanha (85,5 anos), e para os homens Suíça (81,3 anos), Islândia (81,2) e Austrália (80,9).
Os dados melhorarão claramente na Coreia do Sul, com uma alta da expectativa de vida de 6,6 anos entre as mulheres e de 7 entre os homens entre 2010 e 2030.
Este país melhorou o acesso aos cuidados médicos, ao mesmo tempo em que promove uma alimentação saudável entre as crianças e adolescentes. Além disso, tem uma taxa de obesidade e de tabagismo entre as mulheres inferior à maioria dos países analisados, segundo os pesquisadores.
Outros países, como Eslovênia, também avançarão (+4,7 anos entre as mulheres, +6,4 anos entre os homens) no mesmo período.
- Pouca melhora em EUA e México -Mas o estudo também revela que a situação melhorará pouco até 2030 nos Estados Unidos, onde a expectativa de vida já é inferior à maioria dos países desenvolvidos.
Passará de 81,2 anos em 2010 a 83,3 anos em 2030 entre as mulheres, e de 76,5 a 79,5 entre os homens. Para explicar esta situação, os pesquisadores destacam as desigualdades persistentes, a ausência de um sistema de saúde universal, assim como altas taxas de mortalidade infantil, materna, de homicídios e obesidade.
O avanço no México será similar ao dos Estados Unidos: para as mulheres passará de 78,9 a 82,9 anos entre 2010 e 2030, e para os homens de 73,1 a 76,1.
No Chile, a expectativa de vida entre as mulheres avançará de 82,9 a 86,8 anos e a dos homens de 76,7 a 80,7.
O estudo também revelou que os homens melhoraram, em geral, seu estilo de vida. "Antes fumavam e bebiam mais e eram com mais frequência vítimas de acidentes e homicídios", disse Ezzati do Imperial College de Londres, para explicar a progressão de sua expectativa de vida.
"Há até pouco tempo, muitos cientistas pensavam que a expectativa de vida nunca superaria os 90 anos", lembrou o professor Majid Ezzati, principal autor do estudo publicado na revista médica britânica The Lancet.
Mas, depois de combinar 21 modelos matemáticos para prever a evolução da expectativa de vida em 35 países desenvolvidos, os pesquisadores chegaram à conclusão que as mulheres sul-coreanas podem superar os 90 anos até 2030.
A expectativa de vida de uma sul-coreana ao nascer em 2030 será de 90,8 anos, enquanto a das francesas será de 88,6 anos, das japonesas de 88,4 anos e das espanholas de 88,07 anos.
A expectativa de vida entre os homens também avançará e a diferença em relação às mulheres (que são mais longevas) tenderá a diminuir em 2030, exceto no México, onde aumentará levemente, e em Chile, França e Grécia, onde os dois sexos avançarão de forma similar.
Os homens sul-coreanos também estarão na liderança da expectativa de vida (84,1 anos), à frente dos australianos e dos suíços (ambos com 84). A expectativa dos espanhóis será de 83,4.
Segundo as últimas estatísticas publicadas no ano passado pela Organização Mundial de Saúde, os três países com maior expectativa de vida em 2015 para as mulheres eram Japão (86,8 anos), Cingapura (86,1 anos) e Espanha (85,5 anos), e para os homens Suíça (81,3 anos), Islândia (81,2) e Austrália (80,9).
Os dados melhorarão claramente na Coreia do Sul, com uma alta da expectativa de vida de 6,6 anos entre as mulheres e de 7 entre os homens entre 2010 e 2030.
Este país melhorou o acesso aos cuidados médicos, ao mesmo tempo em que promove uma alimentação saudável entre as crianças e adolescentes. Além disso, tem uma taxa de obesidade e de tabagismo entre as mulheres inferior à maioria dos países analisados, segundo os pesquisadores.
Outros países, como Eslovênia, também avançarão (+4,7 anos entre as mulheres, +6,4 anos entre os homens) no mesmo período.
- Pouca melhora em EUA e México -Mas o estudo também revela que a situação melhorará pouco até 2030 nos Estados Unidos, onde a expectativa de vida já é inferior à maioria dos países desenvolvidos.
Passará de 81,2 anos em 2010 a 83,3 anos em 2030 entre as mulheres, e de 76,5 a 79,5 entre os homens. Para explicar esta situação, os pesquisadores destacam as desigualdades persistentes, a ausência de um sistema de saúde universal, assim como altas taxas de mortalidade infantil, materna, de homicídios e obesidade.
O avanço no México será similar ao dos Estados Unidos: para as mulheres passará de 78,9 a 82,9 anos entre 2010 e 2030, e para os homens de 73,1 a 76,1.
No Chile, a expectativa de vida entre as mulheres avançará de 82,9 a 86,8 anos e a dos homens de 76,7 a 80,7.
O estudo também revelou que os homens melhoraram, em geral, seu estilo de vida. "Antes fumavam e bebiam mais e eram com mais frequência vítimas de acidentes e homicídios", disse Ezzati do Imperial College de Londres, para explicar a progressão de sua expectativa de vida.
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