Washington não apoia expulsão da Venezuela da OEA
Washington, 24 Mar 2017 (AFP) - Os Estados Unidos não apoiam a expulsão da Venezuela da Organização dos Estados Americanos (OEA), declarou nesta quinta-feira um porta-voz, assinalando a necessidade de se debater no organismo continental a crise no país.
"Sejamos claros, não estamos promovendo a expulsão da Venezuela da OEA neste momento", disse o porta-voz do departamento de Estado, Mark Toner. "Mas pensamos que a OEA é o local apropriado para se examinar a atual situação na Venezuela".
Em um relatório apresentado na semana passada, o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, pediu a suspensão da Venezuela como membro do organismo caso não haja eleições em breve no país, "livres, justas e transparentes".
Apesar de Washington se distanciar do pedido de expulsão, Toner disse que os EUA compartilham a "preocupação sobre o estado da democracia na Venezuela, exposto detalhadamente no relatório" de Almagro.
Caracas reagiu com dureza, denunciando o comunicado como uma "ingerência contra a Venezuela na OEA".
"Que pretendem? Agredir a Venezuela?! Denunciaremos estas ações país por país. Não admitiremos agressão alguma contra nossa pátria sagrada", disse no Twitter a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez.
No dia 14 de março passado, Almagro entregou ao Conselho Permanente da OEA um pedido de aplicação da Carta Democrática e de suspensão da Venezuela como membro da organização.
Além da realização de eleições, Almagro avaliou urgente a libertação de cerca de 100 opositores presos, a restituição das competências do Parlamento e a ativação da assistência humanitária para enfrentar a escassez de alimentos e medicamentos.
"Sejamos claros, não estamos promovendo a expulsão da Venezuela da OEA neste momento", disse o porta-voz do departamento de Estado, Mark Toner. "Mas pensamos que a OEA é o local apropriado para se examinar a atual situação na Venezuela".
Em um relatório apresentado na semana passada, o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, pediu a suspensão da Venezuela como membro do organismo caso não haja eleições em breve no país, "livres, justas e transparentes".
Apesar de Washington se distanciar do pedido de expulsão, Toner disse que os EUA compartilham a "preocupação sobre o estado da democracia na Venezuela, exposto detalhadamente no relatório" de Almagro.
Caracas reagiu com dureza, denunciando o comunicado como uma "ingerência contra a Venezuela na OEA".
"Que pretendem? Agredir a Venezuela?! Denunciaremos estas ações país por país. Não admitiremos agressão alguma contra nossa pátria sagrada", disse no Twitter a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez.
No dia 14 de março passado, Almagro entregou ao Conselho Permanente da OEA um pedido de aplicação da Carta Democrática e de suspensão da Venezuela como membro da organização.
Além da realização de eleições, Almagro avaliou urgente a libertação de cerca de 100 opositores presos, a restituição das competências do Parlamento e a ativação da assistência humanitária para enfrentar a escassez de alimentos e medicamentos.
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