Chilenos protestam contra sistema da previdência herdado de Pinochet
Santiago, 26 Mar 2017 (AFP) - Milhares de pessoas protestavam neste domingo no centro da capital do Chile contra o sistema privado de aposentadoria, herdado da ditadura de Augusto Pinochet.
Na primeira grande manifestação do ano em Santiago, milhares de famílias compareceram à avenida Alameda para exigir o fim das chamadas Administradoras de Fundos de Pensão (AFP).
Instauradas pela ditadura de Pinochet em 1981, as AFP administram os fundos de pensão de quase 10 milhões de trabalhadores, com o pagamento de aposentadorias reduzidas a seus afiliados, muito longe da promessa de retribuir com 70% do último salário.
"Vamos acabar com as AFP, gostem ou não gostem", disse Luis Mesina, coordenador do movimento "No + AFP".
Em agosto do ano passado quase 350.000 pessoas se reuniram em Santiago para protestar contra o sistema da previdência que a presidente socialista Michelle Bachelet prometeu modificar e que estabelece a obrigatoriedade a todo trabalhador de destinar 10% de seu salário ao pagamento de sua futura pensão às AFP.
O sistema, pioneiro no mundo ao estabelecer a capitalização absolutamente individual do trabalhador, prometeu no momento de sua implementação uma aposentadoria equivalente a 70% do último salário.
No entanto, mais de três décadas após a promessa, a pensão média é menor que o salário mínimo (quase 400 dólares).
Na primeira grande manifestação do ano em Santiago, milhares de famílias compareceram à avenida Alameda para exigir o fim das chamadas Administradoras de Fundos de Pensão (AFP).
Instauradas pela ditadura de Pinochet em 1981, as AFP administram os fundos de pensão de quase 10 milhões de trabalhadores, com o pagamento de aposentadorias reduzidas a seus afiliados, muito longe da promessa de retribuir com 70% do último salário.
"Vamos acabar com as AFP, gostem ou não gostem", disse Luis Mesina, coordenador do movimento "No + AFP".
Em agosto do ano passado quase 350.000 pessoas se reuniram em Santiago para protestar contra o sistema da previdência que a presidente socialista Michelle Bachelet prometeu modificar e que estabelece a obrigatoriedade a todo trabalhador de destinar 10% de seu salário ao pagamento de sua futura pensão às AFP.
O sistema, pioneiro no mundo ao estabelecer a capitalização absolutamente individual do trabalhador, prometeu no momento de sua implementação uma aposentadoria equivalente a 70% do último salário.
No entanto, mais de três décadas após a promessa, a pensão média é menor que o salário mínimo (quase 400 dólares).
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