Polêmica nos EUA por registro de menina com sobrenome 'Allah'
Washington, 28 Mar 2017 (AFP) - Um grupo de defensores dos direitos humanos nos Estados Unidos processou o estado da Georgia (sudeste) porque se nega a permitir que um casal registre sua filha com o sobrenome "Allah".
Elizabeth Handy e Bilal Walk querem que sua filha de quase dois anos se chame ZalyKha Graceful Lorraina Allah.
Mas as autoridades do Departamento de Saúde Pública sustentam que, sob as leis da Georgia, o sobrenome da menina deveria ser Handy, Walk ou uma combinação de ambos, informou o jornal The Atlanta Journal-Constitution.
A divisão na Georgia da União Americana de Liberdades Civis (ACLU) apresentou a ação contra o estado em 23 de março.
"O governo não tem a incumbência de dizer aos pais como podem e não podem chamar seus filhos", disse a diretora-executiva da ACLU na Georgia, Andrea Young.
Os pais afirmam que querem chamar sua filha de Allah porque é "nobre" e não tem nada a ver com a religião.
Devido às medidas do estado, os pais afirmam que não puderam obter a certidão de nascimento da menina e, consequentemente, seu número do Seguro Social.
Além disso, temem não ter acesso à saúde pública, a escolas e não poder viajar, segundo o jornal.
"É muito injusto e é uma violação de nossos direitos", afirmou Walk.
Já a ACLU afirma que as ações do departamento "interferem no direito do casal de criar sua filha e são uma clara violação ao direito da liberdade de expressão".
Elizabeth Handy e Bilal Walk querem que sua filha de quase dois anos se chame ZalyKha Graceful Lorraina Allah.
Mas as autoridades do Departamento de Saúde Pública sustentam que, sob as leis da Georgia, o sobrenome da menina deveria ser Handy, Walk ou uma combinação de ambos, informou o jornal The Atlanta Journal-Constitution.
A divisão na Georgia da União Americana de Liberdades Civis (ACLU) apresentou a ação contra o estado em 23 de março.
"O governo não tem a incumbência de dizer aos pais como podem e não podem chamar seus filhos", disse a diretora-executiva da ACLU na Georgia, Andrea Young.
Os pais afirmam que querem chamar sua filha de Allah porque é "nobre" e não tem nada a ver com a religião.
Devido às medidas do estado, os pais afirmam que não puderam obter a certidão de nascimento da menina e, consequentemente, seu número do Seguro Social.
Além disso, temem não ter acesso à saúde pública, a escolas e não poder viajar, segundo o jornal.
"É muito injusto e é uma violação de nossos direitos", afirmou Walk.
Já a ACLU afirma que as ações do departamento "interferem no direito do casal de criar sua filha e são uma clara violação ao direito da liberdade de expressão".
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