Israel proíbe visitas aos presos palestinos em greve de fome
Ramallah, Territórios palestinos, 25 Abr 2017 (AFP) - Israel impede há oito dias qualquer contato com os 1.500 detidos palestinos que estão em greve de fome, afirmou nesta terça-feira à AFP Fedwa Barghouthi, esposa do líder movimento, Marwan Barghouthi.
"As organizações internacionais como a Cruz Vermelha, os deputados árabes-israelenses e os advogados foram proibidos de visitar os presos em greve", declarou esta advogada que, como seu marido, é responsável de alto escalão do partido Al-Fatah do presidente Mahmoud Abbas.
"Estas medidas de Israel são ilegais e infringem os direitos humanos mais básicos", advertiu.
Os advogados conseguiram que a Suprema Corte israelense declarasse esta proibição como ilegal, entretanto, "se surpreenderam ao descobrir, já na prisão, que não estavam autorizados a visitar os presos com o pretexto de que seu estado de saúde não o permitia", acrescentou Fedwa Barghouthi.
Marwan Barghouthi, condenado há 15 anos por Israel à prisão perpétua por atentados mortais durante a segunda Intifada, a sublevação palestina entre 2000 e 2005 contra a ocupação israelense, lançou em 17 de abril um chamado à greve de fome para exigir condições de detenção mais "dignas".
Desde então, mais de mil palestinos prisioneiros em Israel se recusam a se alimentar até que consigam visitas médicas regulares e acesso ao telefone, entre outras demandas.
"As organizações internacionais como a Cruz Vermelha, os deputados árabes-israelenses e os advogados foram proibidos de visitar os presos em greve", declarou esta advogada que, como seu marido, é responsável de alto escalão do partido Al-Fatah do presidente Mahmoud Abbas.
"Estas medidas de Israel são ilegais e infringem os direitos humanos mais básicos", advertiu.
Os advogados conseguiram que a Suprema Corte israelense declarasse esta proibição como ilegal, entretanto, "se surpreenderam ao descobrir, já na prisão, que não estavam autorizados a visitar os presos com o pretexto de que seu estado de saúde não o permitia", acrescentou Fedwa Barghouthi.
Marwan Barghouthi, condenado há 15 anos por Israel à prisão perpétua por atentados mortais durante a segunda Intifada, a sublevação palestina entre 2000 e 2005 contra a ocupação israelense, lançou em 17 de abril um chamado à greve de fome para exigir condições de detenção mais "dignas".
Desde então, mais de mil palestinos prisioneiros em Israel se recusam a se alimentar até que consigam visitas médicas regulares e acesso ao telefone, entre outras demandas.
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