Carros elétricos são forma ineficiente de reduzir emissões de CO2 (estudo)
Montreal, 22 Jun 2017 (AFP) - Subsidiar a compra de carros elétricos no Canadá é uma maneira ineficiente de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, de acordo com um estudo do Instituto Econômico de Montreal, divulgado na quinta-feira.
"É simplesmente um desperdício", disse Germain Belzile, um dos autores do estudo, que analisou os subsídios a carros elétricos oferecidos pelas duas maiores províncias do Canadá, Ontário e Quebec, que podem chegar a até um terço do preço de compra de um veículo, dependendo do modelo.
"Esses programas não só custam aos contribuintes uma fortuna, mas também têm pouco efeito sobre as emissões de gases de efeito estufa", acrescentou.
O governo de Quebec estabeleceu o objetivo de ter um milhão de veículos elétricos e híbridos em suas estradas até 2030, em comparação com os 6.000 atuais. Ontário tem o mesmo objetivo.
Nesta base, disse Belzile, as emissões de carbono cairiam cerca de 3,6% em Quebec e 2,4% em Ontário.
As duas províncias disseram que pretendem reduzir as emissões de CO2 em cerca de 37% até 2030, em relação aos níveis de 1990.
Quebec está oferecendo descontos de até 8.000 dólares canadenses para a compra de novos carros híbridos elétricos ou recarregáveis - que são significativamente mais caros do que os equivalentes a gasolina - enquanto Ontário oferece um reembolso de 14.000 dólares canadenses no preço de compra.
O estudo estima que esses subsídios custam aos contribuintes 523 dólares canadenses por tonelada de gases de efeito estufa não emitidos em Ontário, e 288 dólares canadenses em Quebec.
Em comparação, um sistema de limitação e comércio de emissões para grandes poluidores em Quebec e no estado americano da Califórnia, ao que Ontário deve se juntar em breve, custa apenas 18 dólares canadenses por tonelada.
Ao subsidiar as compras de veículos elétricos, Ontário e Quebec terminam gastando até 29 vezes e 16 vezes, respectivamente, o preço do mercado de carbono para cada tonelada de gases de efeito estufa eliminada.
"O bom senso, tanto do ponto de vista econômico como ecológico, argumenta em favor da redução desses subsídios, e até mesmo da sua eliminação", conclui o estudo.
"É simplesmente um desperdício", disse Germain Belzile, um dos autores do estudo, que analisou os subsídios a carros elétricos oferecidos pelas duas maiores províncias do Canadá, Ontário e Quebec, que podem chegar a até um terço do preço de compra de um veículo, dependendo do modelo.
"Esses programas não só custam aos contribuintes uma fortuna, mas também têm pouco efeito sobre as emissões de gases de efeito estufa", acrescentou.
O governo de Quebec estabeleceu o objetivo de ter um milhão de veículos elétricos e híbridos em suas estradas até 2030, em comparação com os 6.000 atuais. Ontário tem o mesmo objetivo.
Nesta base, disse Belzile, as emissões de carbono cairiam cerca de 3,6% em Quebec e 2,4% em Ontário.
As duas províncias disseram que pretendem reduzir as emissões de CO2 em cerca de 37% até 2030, em relação aos níveis de 1990.
Quebec está oferecendo descontos de até 8.000 dólares canadenses para a compra de novos carros híbridos elétricos ou recarregáveis - que são significativamente mais caros do que os equivalentes a gasolina - enquanto Ontário oferece um reembolso de 14.000 dólares canadenses no preço de compra.
O estudo estima que esses subsídios custam aos contribuintes 523 dólares canadenses por tonelada de gases de efeito estufa não emitidos em Ontário, e 288 dólares canadenses em Quebec.
Em comparação, um sistema de limitação e comércio de emissões para grandes poluidores em Quebec e no estado americano da Califórnia, ao que Ontário deve se juntar em breve, custa apenas 18 dólares canadenses por tonelada.
Ao subsidiar as compras de veículos elétricos, Ontário e Quebec terminam gastando até 29 vezes e 16 vezes, respectivamente, o preço do mercado de carbono para cada tonelada de gases de efeito estufa eliminada.
"O bom senso, tanto do ponto de vista econômico como ecológico, argumenta em favor da redução desses subsídios, e até mesmo da sua eliminação", conclui o estudo.
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