Direita vence eleições municipais na Itália
Roma, 26 Jun 2017 (AFP) - A aliança de direita de Silvio Berlusconi (Forza Italia) e Matteo Salvini (Liga Norte) venceu o segundo turno das eleições municipais parciais realizadas na Itália, no domingo (25), e conquistou Gênova, um histórico bastião da esquerda.
Já o Partido Democrático (centro esquerda), liderado pelo ex-primeiro-ministro Matteo Renzi, sofreu um estrondoso fracasso a poucos meses das legislativas.
Em um pleito com baixa participação - apenas 46% dos eleitores foram às urnas -, a direita se impôs em 16 das 22 principais cidades em disputa. Entre elas, Gênova e La Spezia, em Liguria, Verona (Véneto) e Piacenza (Emilia Romaña).
A esquerda levou a melhor em Pádua (Vêneto) e Lucca (Toscana).
"Centro direita conquista as cidades", diz a manchete do jornal "Corriere della Sera" desta segunda-feira (26), enquanto "La Repubblica" destaca na capa "o naufrágio do Partido Democrata".
Renzi tentou minimizar o impacto do resultado, declarando que "as eleições municipais não têm nada a ver com as eleições legislativas".
O ex-premiê destacou ainda que, ao todo, o centro esquerda ganhou em mais cidades do que o centro direita: 67 localidades contra 59.
"A Itália é um país moderado. Se soubermos permanecer unidos, conseguiremos ganhar as legislativas e governar", declarou o líder da Forza Italia, Silvio Berlusconi.
Outro fato de destaque dessas eleições foi o fracasso do Movimento 5 Estrelas (M5S) de Beppe Grillo. Seus candidatos sequer passaram do primeiro turno.
O "Corriere della Sera" se mostrou prudente, porém, ao analisar o impacto político desse resultado nas legislativas. A disputa deve acontecer antes de fevereiro de 2018.
Em nível nacional, o M5S e o PD estão empatados nas pesquisas, com cerca de 30% das intenções de voto.
Apenas nove dos 50 milhões que aparecem no censo eleitoral Italiano foram convocados às urnas para essas municipais parciais.
Já o Partido Democrático (centro esquerda), liderado pelo ex-primeiro-ministro Matteo Renzi, sofreu um estrondoso fracasso a poucos meses das legislativas.
Em um pleito com baixa participação - apenas 46% dos eleitores foram às urnas -, a direita se impôs em 16 das 22 principais cidades em disputa. Entre elas, Gênova e La Spezia, em Liguria, Verona (Véneto) e Piacenza (Emilia Romaña).
A esquerda levou a melhor em Pádua (Vêneto) e Lucca (Toscana).
"Centro direita conquista as cidades", diz a manchete do jornal "Corriere della Sera" desta segunda-feira (26), enquanto "La Repubblica" destaca na capa "o naufrágio do Partido Democrata".
Renzi tentou minimizar o impacto do resultado, declarando que "as eleições municipais não têm nada a ver com as eleições legislativas".
O ex-premiê destacou ainda que, ao todo, o centro esquerda ganhou em mais cidades do que o centro direita: 67 localidades contra 59.
"A Itália é um país moderado. Se soubermos permanecer unidos, conseguiremos ganhar as legislativas e governar", declarou o líder da Forza Italia, Silvio Berlusconi.
Outro fato de destaque dessas eleições foi o fracasso do Movimento 5 Estrelas (M5S) de Beppe Grillo. Seus candidatos sequer passaram do primeiro turno.
O "Corriere della Sera" se mostrou prudente, porém, ao analisar o impacto político desse resultado nas legislativas. A disputa deve acontecer antes de fevereiro de 2018.
Em nível nacional, o M5S e o PD estão empatados nas pesquisas, com cerca de 30% das intenções de voto.
Apenas nove dos 50 milhões que aparecem no censo eleitoral Italiano foram convocados às urnas para essas municipais parciais.
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