Ex-premier francês Manuel Valls abandona o Partido Socialista
Paris, 27 Jun 2017 (AFP) - O ex-primeiro-ministro francês Manuel Valls, que apoio o centrista Emmanuel Macron nas eleições presidenciais em detrimento do candidato socialista, anunciou nesta terça-feira sua saída do Partido Socialista.
"Uma parte de minha vida política termina. Abandono o Partido Socialista ou o Partido Socialista abandona a mim", declarou à rádio RTL.
Manuel Valls, nascido em 1962 em Barcelona (Espanha) e naturalizado francês aos 20 anos, entrou para o Partido Socialista aos 17.
Conhecido por seus ataques de ira e por sua intransigência, o ex-premier do presidente socialista François Hollande entre 2014 e 2016 estava em desacordo há vários meses com o PS, partido dividido em várias tendências.
Derrotado em janeiro nas primárias socialistas, Valls apoiou o centrista Emmanuel Macron desde o primeiro turno da eleição presidencial, ignorando o candidato de seu partido, Benoît Hamon.
Quando era primeiro-ministro foi criticado pela ala mais à esquerda do PS por suas ideias consideradas muito liberais em temas econômicos e por suas posições rígidas na área de segurança.
Nas legislativas de junho, que disputou como candidato independente pela circunscrição de Essone, na área metropolitana de Paris, foi reeleito com dificuldade no segundo turno contra uma candidata da esquerda radical apoiada por Hamon.
Na Assembleia Nacional, Valls tem a intenção de ficar ao lado da maioria de Emmanuel Macron e não descarta a possibilidade de entrar para o partido do presidente, A República Em Marcha.
"Uma parte de minha vida política termina. Abandono o Partido Socialista ou o Partido Socialista abandona a mim", declarou à rádio RTL.
Manuel Valls, nascido em 1962 em Barcelona (Espanha) e naturalizado francês aos 20 anos, entrou para o Partido Socialista aos 17.
Conhecido por seus ataques de ira e por sua intransigência, o ex-premier do presidente socialista François Hollande entre 2014 e 2016 estava em desacordo há vários meses com o PS, partido dividido em várias tendências.
Derrotado em janeiro nas primárias socialistas, Valls apoiou o centrista Emmanuel Macron desde o primeiro turno da eleição presidencial, ignorando o candidato de seu partido, Benoît Hamon.
Quando era primeiro-ministro foi criticado pela ala mais à esquerda do PS por suas ideias consideradas muito liberais em temas econômicos e por suas posições rígidas na área de segurança.
Nas legislativas de junho, que disputou como candidato independente pela circunscrição de Essone, na área metropolitana de Paris, foi reeleito com dificuldade no segundo turno contra uma candidata da esquerda radical apoiada por Hamon.
Na Assembleia Nacional, Valls tem a intenção de ficar ao lado da maioria de Emmanuel Macron e não descarta a possibilidade de entrar para o partido do presidente, A República Em Marcha.
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