Alemanha teme ciberataques russos durante as legislativas
Berlim, 4 Jul 2017 (AFP) - A inteligência interna alemã alertou nesta terça-feira para possíveis ataques cibernéticos russos durante a campanha eleitoral legislativa do final de setembro, como aqueles registrados nas campanhas presidenciais americana e francesa.
"Tudo indica que os ataques durante estas campanhas vieram da Rússia e tentativas semelhantes nas eleições (de 24 de setembro) na Alemanha não estão excluídas", advertiu à imprensa o ministro do Interior Thomas de Maizière.
O ministro falava por ocasião da apresentação do relatório anual do Escritório para a Proteção da Constituição, a segurança interna da Alemanha.
Em seu relatório, o Escritório escreve que "partidos ou personalidades políticas alemãs" poderiam ser alvos da Rússia e terem "e-mails confidenciais ou outros dados sensíveis (...) vazados a qualquer momento".
Pode-se imaginar que o presidente russo Vladimir Putin "ficaria feliz com um outro chanceler" no lugar de Angela Merkel, favorita para um quarto mandato consecutivo, considerou o chefe da segurança interna, Hans-Georg Maassen.
Maizière lembrou os ataques cibernéticos de 2014 e 2015 contra o Bundestag, a câmara baixa alemã, também atribuídos aos serviços secretos russos.
Segundo o ministro, os possíveis ataques podem assumir diferentes formas, algumas clássicas "de desinformação, com mentiras e meias-verdades para influenciar a opinião pública".
A segurança interna alemã acusou em várias ocasiões a Rússia de realizar campanhas de ciberataques internacionais com fins de espionagem e sabotagem.
"Tudo indica que os ataques durante estas campanhas vieram da Rússia e tentativas semelhantes nas eleições (de 24 de setembro) na Alemanha não estão excluídas", advertiu à imprensa o ministro do Interior Thomas de Maizière.
O ministro falava por ocasião da apresentação do relatório anual do Escritório para a Proteção da Constituição, a segurança interna da Alemanha.
Em seu relatório, o Escritório escreve que "partidos ou personalidades políticas alemãs" poderiam ser alvos da Rússia e terem "e-mails confidenciais ou outros dados sensíveis (...) vazados a qualquer momento".
Pode-se imaginar que o presidente russo Vladimir Putin "ficaria feliz com um outro chanceler" no lugar de Angela Merkel, favorita para um quarto mandato consecutivo, considerou o chefe da segurança interna, Hans-Georg Maassen.
Maizière lembrou os ataques cibernéticos de 2014 e 2015 contra o Bundestag, a câmara baixa alemã, também atribuídos aos serviços secretos russos.
Segundo o ministro, os possíveis ataques podem assumir diferentes formas, algumas clássicas "de desinformação, com mentiras e meias-verdades para influenciar a opinião pública".
A segurança interna alemã acusou em várias ocasiões a Rússia de realizar campanhas de ciberataques internacionais com fins de espionagem e sabotagem.
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