Chefe nuclear do Japão admite gafe após declaração sobre míssil norte-coreano
Tóquio, 7 Jul 2017 (AFP) - O presidente da Autoridade Nuclear Japonesa admitiu que cometeu um erro na quinta-feira ao afirmar que a Coreia do Norte teria mais interesse em lançar um míssil em direção ao "centro de Tóquio" do que para uma central nuclear.
Shunichi Tanaka, principal nome da segurança das instalações nucleares nipônicas, "participava na quinta-feira em uma reunião com moradores na prefeitura de Fukui", que abriga vários reatores atômicos, explicou um porta-voz da Autoridade à AFP.
Ao ser questionado quais dispositivos haviam sido adotados ante o risco de um míssil norte-coreano atingir as instalações nucleares no Japão, Tanaka respondeu, segundo a imprensa: "Não sei qual o nível técnico da Coreia do Norte nem se um míssil norte-coreano teria o grau de precisão necessário para alcançar uma pequena nuclear, mas se eu decidisse, penso que seria melhor apontar para o centro de Tóquio. Meio de brincadeira".
Os jornalistas pediram esclarecimentos em seguida sobre suas palavras e ele explicou, segundo o porta-voz.
"Não era apropriado dizer 'o centro de Tóquio'. Desejo realmente que não entremos em uma situação de conflito", disse, de acordo com o canal público NHK.
"O que eu queria dizer é: por quê temos que abordar sempre apenas as instalações nucleares, se entrássemos em guerra não acredito que seriam o único problema", explicou.
O Japão, que fica próximo da Coreia do Norte, teme ser alvo do regime de Kim Jong-Un, que desenvolve um programa balístico.
Na terça-feira, Pyongyang lançou um míssil balístico intercontinental (ICBM) que caiu no Mar do Japão, ao oeste do arquipélago nipônico, depois de voar por 40 minutos. Analistas americanos afirmaram que este tipo de míssil poderia atingir o Alasca.
Shunichi Tanaka, principal nome da segurança das instalações nucleares nipônicas, "participava na quinta-feira em uma reunião com moradores na prefeitura de Fukui", que abriga vários reatores atômicos, explicou um porta-voz da Autoridade à AFP.
Ao ser questionado quais dispositivos haviam sido adotados ante o risco de um míssil norte-coreano atingir as instalações nucleares no Japão, Tanaka respondeu, segundo a imprensa: "Não sei qual o nível técnico da Coreia do Norte nem se um míssil norte-coreano teria o grau de precisão necessário para alcançar uma pequena nuclear, mas se eu decidisse, penso que seria melhor apontar para o centro de Tóquio. Meio de brincadeira".
Os jornalistas pediram esclarecimentos em seguida sobre suas palavras e ele explicou, segundo o porta-voz.
"Não era apropriado dizer 'o centro de Tóquio'. Desejo realmente que não entremos em uma situação de conflito", disse, de acordo com o canal público NHK.
"O que eu queria dizer é: por quê temos que abordar sempre apenas as instalações nucleares, se entrássemos em guerra não acredito que seriam o único problema", explicou.
O Japão, que fica próximo da Coreia do Norte, teme ser alvo do regime de Kim Jong-Un, que desenvolve um programa balístico.
Na terça-feira, Pyongyang lançou um míssil balístico intercontinental (ICBM) que caiu no Mar do Japão, ao oeste do arquipélago nipônico, depois de voar por 40 minutos. Analistas americanos afirmaram que este tipo de míssil poderia atingir o Alasca.
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