Espanha: Iberia elimina teste de gravidez a candidatas a vaga após multa
Madri, 10 Jul 2017 (AFP) - A companhia aérea espanhola Iberia anunciou, nesta segunda-feira (10), que deixará de exigir testes de gravidez das candidatas a uma vaga na empresa, após ser condenada a pagar multa de 25.000 euros imposta pelo Ministério do Trabalho e pelo governo regional de Baleares por discriminação.
Em um comunicado, a Iberia disse que "deixará de incluir teste de gravidez no reconhecimento médico prévio à contratação" e afirmou que "nunca deixou de contratar uma mulher pelo fato de estar grávida".
A empresa alega que os testes eram realizados "apenas para garantir que (as grávidas) não corressem risco", seguindo os "protocolos muito rigorosos" de proteção da Iberia "para não lhes sejam designadas tarefas que possam pôr sua saúde em risco, assim como a do feto".
Em junho, o governo regional do arquipélago mediterrâneo de Baleares ratificou uma sanção de 25.000 euros imposta à Iberia pela Inspetoria do Trabalho, um organismo de supervisão e controle da respectiva pasta.
A companhia ainda pode recorrer da sentença, disse à AFP um porta-voz do governo de Baleares.
"A maternidade não pode ser, sob qualquer justificativa, um obstáculo para o acesso a um posto de trabalho", declarou em entrevista coletiva nesta segunda-feira a ministra espanhola da Saúde, Dolors Montserrat, manifestando seu "repúdio máximo" à prática da Iberia.
Conforme a empresa, das seis mulheres grávidas que se candidataram a uma vaga no ano passado, "todas foram contratadas, exceto uma", que não passou em outro exame.
A empresa assegura ter políticas favoráveis às mulheres, como a garantia de realocação, se a funcionária que trabalha em um posto de risco ficar grávida, além da possibilidade de redução da jornada para que possa cuidar dos filhos pequenos.
Do total de 16 mil empregados, 46% são mulheres. No caso de comissários de bordo, esse percentual chega a 71%, acrescenta a Iberia.
Em um comunicado, a Iberia disse que "deixará de incluir teste de gravidez no reconhecimento médico prévio à contratação" e afirmou que "nunca deixou de contratar uma mulher pelo fato de estar grávida".
A empresa alega que os testes eram realizados "apenas para garantir que (as grávidas) não corressem risco", seguindo os "protocolos muito rigorosos" de proteção da Iberia "para não lhes sejam designadas tarefas que possam pôr sua saúde em risco, assim como a do feto".
Em junho, o governo regional do arquipélago mediterrâneo de Baleares ratificou uma sanção de 25.000 euros imposta à Iberia pela Inspetoria do Trabalho, um organismo de supervisão e controle da respectiva pasta.
A companhia ainda pode recorrer da sentença, disse à AFP um porta-voz do governo de Baleares.
"A maternidade não pode ser, sob qualquer justificativa, um obstáculo para o acesso a um posto de trabalho", declarou em entrevista coletiva nesta segunda-feira a ministra espanhola da Saúde, Dolors Montserrat, manifestando seu "repúdio máximo" à prática da Iberia.
Conforme a empresa, das seis mulheres grávidas que se candidataram a uma vaga no ano passado, "todas foram contratadas, exceto uma", que não passou em outro exame.
A empresa assegura ter políticas favoráveis às mulheres, como a garantia de realocação, se a funcionária que trabalha em um posto de risco ficar grávida, além da possibilidade de redução da jornada para que possa cuidar dos filhos pequenos.
Do total de 16 mil empregados, 46% são mulheres. No caso de comissários de bordo, esse percentual chega a 71%, acrescenta a Iberia.
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