Deslizamento de terra deixa 14 desaparecidos na Suíça
Genebra, 24 Ago 2017 (AFP) - Quatorze pessoas, incluindo alemães, austríacos e suíços, estão desaparecidas ao sudeste dos Alpes suíços após um deslizamento de terra na quarta-feira (23), anunciou a Polícia.
Na região do Vale de Bondasca, "oito pessoas que estavam no local no momento do deslizamento não foram encontradas", anunciou a Polícia do cantão de Grison.
Familiares de outros excursionistas, cinco ou seis no total, também teriam informado à polícia de Grison que desconhecem o paradeiro dos parentes, mas as autoridades explicaram que essa informação ainda precisa ser verificada.
As autoridades acreditam que alguns desaparecidos praticavam montanhismo na hora do acidente.
A Polícia recebeu alertas de parentes de seis das oito pessoas desaparecidas. As buscas se intensificaram durante a noite.
De acordo com o jornal suíço "Blick", que cita um porta-voz da Polícia, os telefones celulares nem sempre funcionam na região.
"Esperamos que este seja o motivo, pelo qual não conseguimos entrar em contato com os desaparecidos", disse o porta-voz da Polícia, Markus Walser.
"Os especialistas em resgates estão sobrevoando a região para localizar os alpinistas", completou.
As autoridades estabeleceram uma zona de exclusão aérea em um raio de cinco quilômetros para facilitar o trabalho das forças de resgate.
Em um primeiro momento, a polícia anunciou que o acidente não havia deixado feridos.
O deslizamento de terra aconteceu na manhã de quarta-feira na localidade de Bondo, no cantão de Grison, perto da fronteira com a Itália.
A polícia ordenou a saída de 100 pessoas da localidade por temer novos acidentes. Alguns moradores foram retirados da região com a ajuda de helicópteros. A medida também afetou dois abrigos nos Alpes.
Vários habitantes encontraram abrigo em hotéis da região, sobretudo, na localidade de Castasegna, na fronteira com a Itália.
Doze edifícios foram afetados, segundo a Polícia. A principal estrada do vale sul de Grison, que liga Stampa a Castasegna, foi fechada ao trânsito.
Os moradores não poderão retornar para suas casas até nova ordem. Durante a tarde, as autoridades devem reavaliar a situação.
A região registrou um grande deslizamento de terra em 2012, com quase quatro milhões de metros cúbicos de rochas, o equivalente a 4.000 casas. As pedras caíram em um vale sem habitantes.
Após o incidente, o governo instalou um sistema de alarme automático, acionado sem problemas na quarta-feira.
O último deslizamento de terra com vítimas fatais na Suíça aconteceu em novembro de 2014, quando duas pessoas morreram, e quatro ficaram feridas no desabamento de um prédio em Davesco-Soragno, no cantão de Ticino.
Em outubro de 2000, 12 pessoas morreram e quatro ficaram desaparecidas em inundações de deslizamentos de terra na região suíça de Valais.
Na região do Vale de Bondasca, "oito pessoas que estavam no local no momento do deslizamento não foram encontradas", anunciou a Polícia do cantão de Grison.
Familiares de outros excursionistas, cinco ou seis no total, também teriam informado à polícia de Grison que desconhecem o paradeiro dos parentes, mas as autoridades explicaram que essa informação ainda precisa ser verificada.
As autoridades acreditam que alguns desaparecidos praticavam montanhismo na hora do acidente.
A Polícia recebeu alertas de parentes de seis das oito pessoas desaparecidas. As buscas se intensificaram durante a noite.
De acordo com o jornal suíço "Blick", que cita um porta-voz da Polícia, os telefones celulares nem sempre funcionam na região.
"Esperamos que este seja o motivo, pelo qual não conseguimos entrar em contato com os desaparecidos", disse o porta-voz da Polícia, Markus Walser.
"Os especialistas em resgates estão sobrevoando a região para localizar os alpinistas", completou.
As autoridades estabeleceram uma zona de exclusão aérea em um raio de cinco quilômetros para facilitar o trabalho das forças de resgate.
Em um primeiro momento, a polícia anunciou que o acidente não havia deixado feridos.
O deslizamento de terra aconteceu na manhã de quarta-feira na localidade de Bondo, no cantão de Grison, perto da fronteira com a Itália.
A polícia ordenou a saída de 100 pessoas da localidade por temer novos acidentes. Alguns moradores foram retirados da região com a ajuda de helicópteros. A medida também afetou dois abrigos nos Alpes.
Vários habitantes encontraram abrigo em hotéis da região, sobretudo, na localidade de Castasegna, na fronteira com a Itália.
Doze edifícios foram afetados, segundo a Polícia. A principal estrada do vale sul de Grison, que liga Stampa a Castasegna, foi fechada ao trânsito.
Os moradores não poderão retornar para suas casas até nova ordem. Durante a tarde, as autoridades devem reavaliar a situação.
A região registrou um grande deslizamento de terra em 2012, com quase quatro milhões de metros cúbicos de rochas, o equivalente a 4.000 casas. As pedras caíram em um vale sem habitantes.
Após o incidente, o governo instalou um sistema de alarme automático, acionado sem problemas na quarta-feira.
O último deslizamento de terra com vítimas fatais na Suíça aconteceu em novembro de 2014, quando duas pessoas morreram, e quatro ficaram feridas no desabamento de um prédio em Davesco-Soragno, no cantão de Ticino.
Em outubro de 2000, 12 pessoas morreram e quatro ficaram desaparecidas em inundações de deslizamentos de terra na região suíça de Valais.
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