Naufrágios no Pará e na Bahia deixam mais de 40 mortos
Salvador, 24 Ago 2017 (AFP) - Pelo menos 43 pessoas morreram em dois naufrágios ocorridos nas últimas 48 horas nos estados de Pará e Bahia, segundo os últimos balanços oficiais publicados nesta quinta-feira.
O mais recente acidente aconteceu nesta quinta, quando uma embarcação com 133 pessoas a bordo naufragou durante o trajeto entre a ilha de Itaparica e Salvador, deixando ao menos 22 mortos, informou a Marinha à AFP.
A Marinha resgatou 21 pessoas com vida e outras embarcações ajudaram outras vítimas, indicou o comandante Flávio Almeida, embora ainda não tenha dado um balanço oficial de quantas pessoas continuam no mar.
"Tava chovendo [...]. Veio uma onda e virou. Tinha muita gente", comentou Edvaldo Santos de Almeida, um dos sobreviventes, em declarações ao G1 após ter chegado a Salvador. Santos de Almeida diz ter ficado duas horas no mar e questionou a "demora" no atendimento às vítimas.
O governo do estado decretou três dias de luto oficial. "Estou acompanhando pessoalmente esta difícil operação desde cedo e todas as providências foram tomadas imediatamente", disse o governador, Rui Costa.
O comandante Flávio Almeida precisou que 126 militares participam da operação a bordo de quatro barcos.
- Tragédia amazônica -Na terça-feira à noite, um barco com 49 pessoas a bordo afundou no rio Xingu, no Pará. Segundo o último balanço, 21 pessoas morreram e 23 foram resgatadas, enquanto continuam os trabalhos de buscas dos cinco passageiros restantes, informou a Defesa Civil.
O balanço anterior era de 10 óbitos, mas outros nove corpos foram encontrados na manhã desta quinta, quatro homens, duas crianças e quatro mulheres. Depois das 11h00, a imprensa local informou que segundo relatos da Secretaria Estadual de Segurança Pública do Pará encontraram outros dois mortos.
O navio "Capitão Ribeiro" naufragou às 22h00 de terça na área chamada Ponte Grande do Xingu, quando se dirigia de Porto de Moz para Senador José Porfírio. Havia saído de Santarém na segunda-feira.
Alguns sobreviventes relataram às autoridades e à imprensa local que chovia quando houve o acidente e que uma tromba d'água atingiu o barco, que virou e afundou.
A Polícia Civil investiga a causa do acidente, e a Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará informou ao G1 que a empresa dona do transporte operava de forma ilegal.
"Lamentamos profundamente a perda de dezenas de vidas nos acidentes com embarcações no Pará e na Bahia. Nossa solidariedade às famílias", tuitou o presidente Michel Temer.
Os acidentes nos rios do Amazonas são recorrentes. Segundo estatísticas do jornal Folha de S.Paulo, pelo menos 1.160 pessoas morreram em naufrágios na região desde 1981, ano em que 770 passageiros faleceram em dois acidentes no Pará, os maiores da história recente.
pr-lg/js/yow/cb
O mais recente acidente aconteceu nesta quinta, quando uma embarcação com 133 pessoas a bordo naufragou durante o trajeto entre a ilha de Itaparica e Salvador, deixando ao menos 22 mortos, informou a Marinha à AFP.
A Marinha resgatou 21 pessoas com vida e outras embarcações ajudaram outras vítimas, indicou o comandante Flávio Almeida, embora ainda não tenha dado um balanço oficial de quantas pessoas continuam no mar.
"Tava chovendo [...]. Veio uma onda e virou. Tinha muita gente", comentou Edvaldo Santos de Almeida, um dos sobreviventes, em declarações ao G1 após ter chegado a Salvador. Santos de Almeida diz ter ficado duas horas no mar e questionou a "demora" no atendimento às vítimas.
O governo do estado decretou três dias de luto oficial. "Estou acompanhando pessoalmente esta difícil operação desde cedo e todas as providências foram tomadas imediatamente", disse o governador, Rui Costa.
O comandante Flávio Almeida precisou que 126 militares participam da operação a bordo de quatro barcos.
- Tragédia amazônica -Na terça-feira à noite, um barco com 49 pessoas a bordo afundou no rio Xingu, no Pará. Segundo o último balanço, 21 pessoas morreram e 23 foram resgatadas, enquanto continuam os trabalhos de buscas dos cinco passageiros restantes, informou a Defesa Civil.
O balanço anterior era de 10 óbitos, mas outros nove corpos foram encontrados na manhã desta quinta, quatro homens, duas crianças e quatro mulheres. Depois das 11h00, a imprensa local informou que segundo relatos da Secretaria Estadual de Segurança Pública do Pará encontraram outros dois mortos.
O navio "Capitão Ribeiro" naufragou às 22h00 de terça na área chamada Ponte Grande do Xingu, quando se dirigia de Porto de Moz para Senador José Porfírio. Havia saído de Santarém na segunda-feira.
Alguns sobreviventes relataram às autoridades e à imprensa local que chovia quando houve o acidente e que uma tromba d'água atingiu o barco, que virou e afundou.
A Polícia Civil investiga a causa do acidente, e a Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará informou ao G1 que a empresa dona do transporte operava de forma ilegal.
"Lamentamos profundamente a perda de dezenas de vidas nos acidentes com embarcações no Pará e na Bahia. Nossa solidariedade às famílias", tuitou o presidente Michel Temer.
Os acidentes nos rios do Amazonas são recorrentes. Segundo estatísticas do jornal Folha de S.Paulo, pelo menos 1.160 pessoas morreram em naufrágios na região desde 1981, ano em que 770 passageiros faleceram em dois acidentes no Pará, os maiores da história recente.
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